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Competição mais difícil é realizada no 2º dia da Copa de Orientação
Bahia, 31/10/2015 -
O segundo dia de competições da V Copa Nordeste de Orientação (COPANE) e da II Copa de Inclusão Social do Programa Segundo Tempo – Forças no Esporte (PROFESP) aconteceu na região Praia de Imbassaí (BA). A prova realizada, neste sábado (31), contou com 618 participantes, sendo 200 alunos do PROFESP. O programa é uma parceria entre o Ministério da Defesa (MD) e os Ministérios do Esporte (ME) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com apoio da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.
A orientação
O esporte é uma modalidade na qual o atleta passa por pontos de controle marcados no terreno com o auxílio de um mapa e de uma bússola. Os pontos de controle, denominados prismas, são compostos por estaca, tecido laranja e a base eletrônica (SICARD) – que é o local onde os competidores registram a sua passagem.
O percurso é constituído pelo triângulo de partida, pelos pontos de controle e pelo ponto de chegada. Durante a competição, os participantes precisam passar por todos os pontos de controle, marcar corretamente o cartão de controle e, além disso, preservar a natureza local. Para isso, são auxiliados por um mapa topográfico detalhado, está o percurso e são descritos os detalhes da vegetação, relevo e hidrografia.
De acordo com a Confederação Brasileira de Orientação, a característica do esporte da orientação é escolher e avançar pela melhor rota por um terreno desconhecido na luta para obter o menor tempo.
A prova
As crianças e os jovens do Programa Segundo Tempo – Forças no Esporte percorreram o trecho mais longo dos três dias da Copa. O trajeto é considerado desafiador, por estar em uma área onde a vegetação predominante é composta por árvores de eucalipto, intercalada por bosques de matas nativas.
Filipe Martins de Campos, 17 anos, que treina no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, achou a prova tranquila. “Não tive muitas dificuldades durante o percurso, mas precisei ter cuidado para não me perder”, ressaltou.
A colega de centro de treinamento de Felipe, Sirlana Medina, 17, que conquistou o 1⁰ lugar na categoria “Dfácil”, também não considerou complicado o trajeto, mas destacou a importância de participar de competições como a de hoje. “O Forças no Esporte nos proporciona conhecer lugares e pessoas novas, além de nos qualificarmos no esporte.”
A realização da competição na Bahia tem como um dos principais objetivos o apelo para a inclusão social. O programa, que atende crianças e jovens entre sete e 17 anos da rede pública de ensino, é uma importante iniciativa para a prevenção da violência e da marginalidade. Para participar do projeto é preciso estar regularmente matriculado na rede de ensino.
Por Lane Barreto
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4070