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Comitiva da Nigéria conhece áreas de Segurança e Defesa brasileiras
Brasília, 15/05/2015 – A comitiva do Colégio Nacional de Defesa (NDC), composta por 21 militares da Nigéria, realizou visita oficial ao Brasil para conhecer as áreas estratégicas de defesa, indústria e segurança nacional. O objetivo é apresentar estudos para o governo nigeriano e aplicar as novas práticas no país. A expectativa é que acordos futuros, na área de Defesa, sejam firmados entre Brasil e Nigéria.
Os militares nigerianos foram recebidos no Ministério da Defesa pelo subchefe de Assuntos Internacionais, general Décio Luís Schons. “Podemos estabelecer boas parcerias de trabalho. Ambos os países são jovens no contexto mundial e, nesse caso, é fundamental realizar intercâmbios para conhecer a realidade que, muitas vezes, é diferente do que se aprende nos livros”, disse Schons.
O general também sinalizou de forma positiva a visita da comitiva ao Brasil. “Do nosso lado, posso garantir que estamos interessados em aprofundar a parceria, sabendo que os desafios enfrentados pela Nigéria têm muitos aspectos comuns com aqueles enfrentados pelo Brasil”, ressaltou.
Troca de experiências
Os militares nigerianos - da Marinha, Exército e Aeronáutica - puderam conhecer a estrutura do Ministério da Defesa e, também, verificar como são aplicadas as orientações e diretrizes da
Política Nacional de Defesa (PND),
Estratégia Nacional de Defesa (END) e do Livro Branco de Defesa.
O gerente da Seção de Política de Defesa, coronel Luiz Cláudio Magalhães Bastos, ministrou palestra sobre a END, e ressaltou a importância em se valorizar o mar e os investimentos para as Forças Armadas. “Cerca de 95% do comércio brasileiro é realizado pelo mar. Grande parte do nosso petróleo vem desta área. Por isso, precisamos ter capacidade operacional, monitoramento e controle, mobilidade e presença, pois nosso País é muito grande”, afirmou.
Segundo ele, é fundamental ter um fluxo contínuo de investimentos, pois além do mar existem as fronteiras, o Atlântico Sul, a Amazônia e o espaço aéreo brasileiro que também precisam ser protegidos e vigiados. “É necessária boa tecnologia para que possamos ter excelentes Forças Armadas”, acrescentou o coronel Magalhães.
Além do chefe da delegação do NDC da Nigéria, comodoro do ar Emmanuel Obioma Ohanele, e do adido de Defesa da Nigéria, general Mohammed Hong Garba, também estiveram na palestra, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nigerianos e de outros países.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 33124071