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Comissão Desportiva Militar do Brasil planeja participação nos próximos Jogos Mundiais Militares
Rio de Janeiro (RJ) 20/11/2015 – A participação brasileira nos 6º Jogos Mundiais Militares (JMM), realizados entre 2 e 11 de outubro na República da Coreia, e o planejamento para a próxima edição do evento na China, em 2019, foram tema de Reunião da Alta Direção do Desporto Militar. Este ano, o Brasil garantiu, com 34 medalhas de ouro, o segundo lugar no quadro geral de medalhas da competição, ficando atrás somente da Rússia.
Dos dias 18 a 20 de novembro, os militares que integraram a delegação brasileira na Coreia e os representantes das Comissões Desportivas da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira analisaram os resultados obtidos, por modalidade, e fizeram propostas para os Jogos Mundiais Militares de 2019, na China. Aspectos como gestão, logística e preparação de atletas e da comissão técnica foram abordados pelos participantes da reunião.
O diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, citou o transporte à Coreia e a aclimatação dos atletas às doze horas de diferença de fuso horário como os principais desafios vencidos pela delegação brasileira. O Brasil foi a maior delegação visitante, com 282 atletas. O Brigadeiro Amaral ainda elogiou as soluções encontradas para o evento pela organização coreana, como as instalações temporárias que garantiram mais conforto aos atletas.
Um novo projeto foi aberto pelo Ministério da Defesa para planejar e executar as ações necessárias à participação do Brasil na próxima edição dos Jogos Mundiais Militares. Porém, a expectativa do esporte militar mais imediata é pelos Jogos Olímpicos de 2016, de olho no desempenho dos atletas militares que vão defender o país no Time Brasil. “O foco agora é concentrar esforços para ajudar o Brasil a ficar entre os dez primeiros dos Jogos Olímpicos”.
Para o general Décio dos Santos Brasil, chefe do CCFEx, o projeto dos 6º JMM foi um sucesso. “"Conquistamos um honroso segundo lugar, fruto do trabalho de toda a equipe: os atletas com sua dedicação ao esporte, a preparação que foi conduzida durante quase dois anos pela CDMB e a parte executiva das Comissões Desportivas, que se empenharam para tudo desse certo e os atletas tivessem as melhores condições de deslocamento e de competição lá na Coreia"”, destacou.
O Brasil teve representação em todas as 24 modalidades disputadas nos Jogos e surpreendeu com os resultados em esportes no qual não tinha tradição, como ciclismo e golfe. A edição coreana foi a primeira a incluir o paradesporto, e quatro atletas brasileiros disputaram as modalidades de arremesso de peso e tiro com arco.
“Os resultados realmente qualificam o Brasil de forma definitiva como uma potência desportiva militar. Eles relatam o esforço feito pelo país desde o momento que soube que ia sediar os Jogos Mundiais Militares aqui no Rio de Janeiro, em 2011”, declarou o comandante do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN) e presidente da Comissão Desportiva da Marinha, Contra-Almirante (FN) Carlos Chagas Vianna Braga. Na edição brasileira dos Jogos, o Brasil ficou em primeiro lugar no quadro de medalhas. A equipe russa não competiu.
Um dos esforços para o fortalecimento do esporte militar no Brasil foi a criação, em 2008, do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas Brasileiras. O programa é uma parceria entre o Ministério da Defesa e o Ministério do Esporte, e seleciona atletas, por meio de editais, para ingressarem nas Forças Armadas. A partir daí, eles têm os benefícios da carreira militar, como soldo, 13º salário, plano de saúde, férias, assistência médica e podem utilizar instalações esportivas militares para treinamento.
A Reunião da Alta Direção do Desporto Militar foi promovida pelo Ministério da Defesa, por meio da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no bairro da Urca.
Por tenente Larissa Lima
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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