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“Começamos o jogo e temos boas perspectivas de medalhas na Coreia”, diz brigadeiro Amaral
Brasília, 24/09/2015 – Chefe da delegação brasileira que irá participar dos 6° Jogos Mundiais Militares, na República da Coreia, o brigadeiro Carlos Augusto Amaral avaliou que os atletas estão prontos para disputar as medalhas nas 24 modalidades esportivas. Para o brigadeiro Amaral a emoção será maior quando subir ao pódio para coroar os atletas com ouro, prata ou bronze.
O oficial general participou, nesta quinta-feira (24), de hangout junto com os atletas militares Adrian Jaoude (luta olímpica – Marinha ), Valeska dos Santos (vôlei – Exército ) e Fábio Emílio (tiro com arco – Aeronáutica ). Durante quase uma hora de bate-papo via internet, o brigadeiro e os sargentos-atletas puderam explicar aos internautas, por exemplo, o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) , comentar sobre os centros de treinamento colocados à disposição pelas Forças Armadas , bem como o sentimento de amor ao Brasil ao prestarem continência no pódio.
“Diria que começamos o jogo. Temos boas perspectivas na Coreia. Apesar dos adversários serem bem fortes, e temos que respeitá-los por isso, prevemos ficar entre as cinco nações no ranking de medalhas. Para isso estamos prontos”, destacou o brigadeiro Amaral.
Diretor do Departamento do Desporto Militar (DDM) , do Ministério da Defesa (MD), o brigadeiro Amaral tem em sua repartição o preparo logístico e técnicos das equipes que vão disputar os jogos militares. O chefe da delegação contou que a partir da candidatura do Brasil para sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o MD passou a incrementar o programa visando contratar atletas militares. Assim, foram lançados editais e os candidatos começaram a ser selecionados a partir dos currículos.
Vencida esta etapa, como análises dos índices de desempenho esportivo e exames médicos, os atletas acabaram sendo incorporados às respectivas Forças com direito a soldo e toda assistência médica, esportiva e nutricional. Durante a conversa com os internautas, os três atletas convidados destacaram a importância da estrutura para o desempenho nas competições mundo afora.
“Trata-se de uma estrutura de primeiro mundo”, explicou o sargento da Marinha, Adrian Jaoude.
“Treinamos naquilo que há de mais moderno na Urca (bairro carioca onde se concentra o Centro de Educação Física do Exército). Lá temos quadra, pista de atletismo, tudo muito completo”, contou a sargento do Exército Valeska, central da equipe brasileira de vôlei.
“Temos um centro com equipamentos modernos. Somos assistidos por fisioterapeutas. As melhores condições de treinamento”, resumiu o sargento da Aeronáutica Fábio.
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O trio foi unânime em apontar o fuso horário de 12 horas como sendo o principal adversário. Como as equipes chegarão na Coreia em datas diferentes e alternadas, cada competidor terá em média três a quatro dias de aclimatação. “Tínhamos por meta um tempo maior, mas não foi possível”, explicou o brigadeiro Amaral.
Um dos internautas quis saber como proceder para integrar a equipe de natação. O brigadeiro Amaral esclareceu que a escolha se dava por meio de edital. Durante o bate-papo, uma indagação foi sobre os atletas militares que no Pan-Americano de Toronto, no Canadá, prestaram continência.
“Foi uma demonstração de civismo. Acredito que o atleta, quando sobe ao pódio e vê a bandeira do seu país sendo hasteada tem uma emoção enorme”, afirmou o brigadeiro.
Para o atleta Adrian, prestar continência “é um gesto de agradecimento e patriotismo”.
Concluído o bate-papo, longe das câmeras do computador, o brigadeiro Amaral revelou que no começo de 2016 o Ministério da Defesa lançará novos editais para a contratação de atletas militares. Mas, conforme explicou, serão substituições pontuais daqueles que estão com o prazo de serviço de oito anos em conclusão. Isso porque este sistema limita o tempo de permanência.
Porém, o oficial general acrescentou uma novidade: a possível formação de uma equipe militar de rugby . Esses atletas devem ser incorporados à Marinha e estarão disputando medalhas nos 7º Jogos Mundiais Militares, em 2019, na China, e nos Jogos Olímpicos que ocorrerão em 2020.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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