Notícias
Brasil na vanguarda em pesquisas de exploração de minério no Atlântico Sul
Brasília, 09/11/2015 – O Brasil passou a ter direito exclusivo de exploração de minério, por pelo menos 15 anos, em águas profundas na Elevação do Rio Grande no Atlântico Sul – área de cerca de três mil Km². O direito de exploração está previsto no Contrato de Exploração de Crostas Ferromangnesíferas, ricas em cobalto, entre a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais S/A (CPRM) do Brasil e a Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISBA).
O documento, assinado na manhã desta segunda-feira (09), no Ministério de Minas e Energia (MME), prevê uma exploração da feição fisiográfica com amplitudes de relevo de até 3.500 metros em relação ao fundo oceânico, localizada a cerca de 1.100 km da costa do Rio Grande, a 1,5 mil quilômetros da costa do Rio de Janeiro. Esse é o primeiro contrato firmado com um país do Hemisfério Sul, colocando o Brasil no pequeno grupo de países que estão na vanguarda das pesquisas minerais nos oceanos, entre eles, Rússia, Noruega, França, China, Alemanha, Japão e Coréia do Sul.
O plano de trabalho de exploração, apresentado na ISBA em 2013, é de interesse estratégico para o País. Além de alavancar o desenvolvimento de tecnologia de ponta, qualidade de pessoal e geração de emprego, pode possibilitar, no futuro, que a Elevação do Rio Grande seja incorporada à proposta de extensão da Plataforma Continental Jurídica Brasileira. Assunto que atualmente está em trâmite junto à Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC) da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Ministério da Defesa (MD) teve participação ativa na elaboração deste projeto. Membro da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), o MD, juntamente com os ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), de Relações Exteriores (MRE) e o de Minas e Energia foram responsáveis pela elaboração e tramitação da proposta de Plano de Trabalho apresentada à ISBA.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
61 3312-4071