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Ágata 11: Ministro Jungmann acompanha ações em Corumbá
Corumbá (MS), 18/06/2016 - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve neste sábado (18), em Corumbá, no Mato Grosso Sul, para acompanhar as ações da 11ª edição da Operação Ágata. No primeiro compromisso do dia, o ministro Jungmann foi ao posto da Receita Federal, na divisa entre o Brasil e a Bolívia. Na região de Corumbá, cerca de 1 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica e integrantes de 12 agências governamentais atuam no combate ao crime transfronteiriço.
Na fronteira, circulam, entre os dois países, aproximadamente 80 mil veículos por mês. O resultado da Operação contabiliza, até agora, a apreensão de 120 quilos de pasta base de cocaína e 2,5 toneladas de maconha, além de armas e munições.
"A Operação inibe a continuidade do crime e representa um esforço na segurança para reduzir a taxa de criminalidade nos centros urbanos", comentou o ministro Jungmann.
Para o ministro, a solução permanente para o enfrentamento ao crime nas fronteiras é a implantação definitiva do Sistema de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron. "Ele (o sistema) significa o aumento na fiscalização e controle, além de atender o principal objetivo, que é defender as fronteiras do Brasil".
Deslocamento fluvial
Raul Jungmann seguiu de lancha pela hidrovia do Rio Paraguai, até um posto de bloqueio e controle fluvial, distante 15 quilômetros do Complexo Naval de Ladário (MS).
Durante o deslocamento fluvial, o ministro pôde verificar os atendimentos médicos e odontológicos à população ribeirinha do Pantanal Sul-Matogrossense, realizados pelo Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) "Tenente Maximiano", da Marinha, e pela embarcação "Forte Coimbra", do Exército.
No posto de bloqueio fluvial, onde a Marinha do Brasil mantém uma área denominada de Adestramento do Rabicho, 30 militares realizam patrulhas no rio Paraguai.
"Fronteira é zona sensível para a soberania e defesa nacional, e ações como esta contribuem também para a segurança dos Jogos Olímpicos", afirmou o ministro Raul Jungmann.
A Operação, que ocorre de Roraima ao Rio Grande do Sul, envolvendo os 16.886 quilômetros de fronteira, em 11 estados, é realizada às vésperas dos Jogos Rio 2016.As últimas edições da Ágata precederam a realização de grandes eventos como a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014.
Após a visita ao posto de bloqueio fluvial, o ministro Jungmann embarcou no Navio de Transporte Fluvial Almirante Leverger.
Na região de Corumbá e Ladário, a Marinha exerce papel fundamental na Operação Ágata 11. Segundo o comandante do 6º Distrito Naval, almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, as atividades da Ágata acontecem simultaneamente às ações cívico-sociais (Acisos), que já realizaram mais de 100 atendimentos médicos, 45 odontológicos e distribuíram 10 mil medicamentos. A Ágata opera na região com seis navios, 59 embarcações, dois helicópteros e sete viaturas.
Estiveram também presentes nas ações o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato; o comandante de Operações Terrestres do Exército, general Araken de Albuquerque; o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa, almirante Ademir Sobrinho; o chefe de Operações Conjuntas do EMCFA, general Gerson Menandro Garcia de Freitas; o comandante Militar do Oeste, general Paulo Humberto Cesar de Oliveira; o chefe do Estado-Maior Conjunto na Área de Operações Oeste, general Carlos Sérgio Saú; além de outras autoridades civis e militares.
Ágata
A Ágata é uma iniciativa de responsabilidade do Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). O objetivo da Operação é combater delitos como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, imigração e garimpo ilegais, entre outros ilícitos.
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Todas as atividades são desempenhadas por militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além da participação de profissionais de mais de 30 agências governamentais. A Operação foi instituída por decreto, em 2011, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteira (PEF).
Este ano, a ação conta com 12 mil militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea. Além desse total, participam agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Fundação Nacional do Índio (Funai), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério Público Federal, entre outros.
A Ágata é a maior mobilização realizada pelo Brasil no combate aos ilícitos de norte a sul do país.
Por Alexandre Gonzaga
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
61 3312-4071