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DEFESA - Marinha lança concurso de arquitetura para reconstrução da estação na Antártica
Brasília, 23/01/2013 –
A Estação Antártica Comandante Ferraz, atingida por incêndio no início do ano passado, será reconstruída por meio de projeto arquitetônico público. O concurso, anunciado ontem (22) pela Marinha do Brasil, vai selecionar a melhor proposta para as novas instalações da base científica e militar no continente. A iniciativa da Força Naval é uma parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil.
A seleção será aberta à participação de profissionais brasileiros da área, além de estrangeiros ligados a escritórios nacionais. A opção por um concurso internacional, segundo a Marinha, tem por objetivo “promover o intercâmbio de conhecimento entre arquitetos de diversos países e estimular a inovação tecnológica”.
Os requisitos técnicos do edital estarão disponíveis na página eletrônica
www.concursoestacaoantartica.iab.org.br
a partir da próxima segunda-feira (28). Uma das exigências já anunciadas é a formação de equipe multidisciplinar, a ser coordenada pelo arquiteto que vencer a concorrência.
O concurso tem suporte da Frente Parlamentar de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e envolve, além da Defesa, os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o do Meio Ambiente.
De acordo com a Marinha, os custos de reconstrução vão ficar em cerca de R$ 100 milhões. As obras estão previstas para começar já no próximo verão antártico, em novembro deste ano, com conclusão entre 2014 e 2015. A nova base deverá ter 3 mil metros quadrados de área construída – tamanho 15 % maior que a da estação anterior.
Proantar
Neste mês, o Proantar completa 31 anos. Ao longo desse período, o programa permitiu a formação de centenas de cientistas e um vasto acervo de estudos em diversas áreas do conhecimento, como oceanografia, biologia, biologia marinha, glaciologia, geologia, meteorologia e arquitetura.
A Estação Antártica Comandante Ferraz foi criada em 6 de fevereiro de 1984. Por causa do incêndio que destruiu 70% das instalações da base, a Marinha tem trabalhado na retirada dos escombros do continente gelado, por meio da 31ª Operação Antártica (Operantar XXXI). A operação conta com três embarcações da Força Naval brasileira.
A ação que ocorre desde outubro do ano passado tem o objetivo, também, de auxiliar nas pesquisas científicas. No período de um ano, a Marinha vai apoiar 21 projetos selecionados pelo MCTI e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Fotos: Marinha do Brasil/Arquivo e EBC/Arquivo
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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