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12/08/2011 - FAB - Operação Ágata: ação conjunta destrói pista clandestina na Amazônia
Operação Ágata: ação conjunta destrói pista clandestina na Amazônia
Oito bombas de 230 kg foram utilizadas na ação. Pista foi detectada a partir de imagem de satélite realizada pelo Sistema de Proteção da Amazônia
Brasília, 12/08/2011
— Como parte da Operação Ágata, deflagrada pelo Ministério da Defesa no âmbito do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), quatro caças Embraer A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) destruíram, na tarde desta quarta-feira (10/08), uma pista de pouso clandestina, localizada a 68 km a noroeste da cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM), na região conhecida como Cabeça do Cachorro, fronteira do Brasil com a Colômbia. As informações são provenientes do Comando da Aeronáutica.
O Exército impediu a aproximação de pessoas, de maneira a garantir a segurança dos moradores e o êxito da operação. Dois helicópteros Sikorsky H-60 Black Hawk da FAB transportaram homens da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Força Nacional, além de militares da força terrestre e da Aeronáutica.
Uma imagem de satélite realizada pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) detectou a existência da pista clandestina na quarta-feira (09/08). A informação foi enviada ao Exército Brasileiro, que conferiu sua existência e constatou que estava fora de uso e ocupada, parcialmente, com vegetação de selva secundária, impossibilitando o pouso imediato de aeronaves.
A instalação possuía 1.400 metros de comprimento e 15 de largura, o suficiente para receber pequenas aeronaves. Oito bombas de 230 kg foram utilizadas para a chamada interdição do aeródromo, ou seja, tornar impossível sua recuperação. Os caças Embraer A-29 do 1º/3º Grupo de Aviação (GAV), Esquadrão Escorpião, realizaram o ataque com o uso de computadores de bordo, que mostram para o piloto, com precisão, o local de impacto.
Quatro caças F-5M, do Esquadrão Pacau e cinco A-29 Super Tucano, do Esquadrão Escorpião, operam no Destacamento de Aeronáutica de São Gabriel da Cachoeira (DASG), preparados para missões de ataque e de defesa aérea. Dois helicópteros H-60 Black Hawk, do Esquadrão Harpia realizam missões de apoio e alerta de busca e salvamento. Além dessas aeronaves, estão no DASG dois aviões Embraer E-99, de inteligência eletrônica, do 2º/6º GAV e um Cessna C-98 do 7º Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA).
Segurança nas fronteiras
O Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) foi lançado pela Presidenta Dilma Rousseff em 8 de junho. Dos 16 mil quilômetros da linha limítrofe, 9,5 mil são permeados por rios que nascem nos países vizinhos e descem em direção ao território nacional, servindo como rotas de atuação do crime organizado. Para enfrentar o problema, os ministérios da Defesa e da Justiça definiram 34 pontos de vulnerabilidade, que serão cobertos pelas Forças Armadas em sucessivas edições da Operação Ágata.
O PEF também tornou permanente a Operação Sentinela, coordenada pelo Ministério da Justiça desde 2010. Também serão instalados gabinetes de gestão integrada de fronteira (GGIF) nos dez estados brasileiros que fazem divisa com outros países. Corumbá (MS) e Foz do Iguaçu (PR) já possuem essas unidades que integram e articulam o trabalho dos órgãos de segurança pública federais, estaduais e municipais. Cerca de 11 milhões de brasileiros vivem nos 710 municípios da faixa de fronteira.
Veja o vídeo da destruição da pista no sítio da FAB
Foto: Cb Silva Lopes/FAB
Assessoria de Comunicação Social
(com informações da FAB)
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070