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A proteção da biodiversidade é dever do Estado brasileiro
Brasília (DF), 18/07/2020 –
A Amazônia abrange área de mais de 5,5 milhões de km². Possui a maior biodiversidade e bacia de água doce do mundo. Assegurar a proteção desse bioma também é papel das Forças Armadas. Marinha, Exército e Força Aérea têm permanente presença na região, garantindo a soberania do Estado brasileiro e amparando as comunidades isoladas.
Entre as ações contínuas, destacam-se o trabalho desenvolvido pelos Navios da Esperança, da Marinha, a atuação dos Pelotões de Fronteira, a cargo do Exército, e o monitoramento aéreo realizado pela Aeronáutica, por meio do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta IV).
Ação humanitária
A assistência hospitalar prestada pela Marinha é uma ação humanitária apoiada pelos conhecidos Navios da Esperança. São embarcações que navegam pelos rios da região com militares que levam atendimento médico e orientações aos ribeirinhos e indígenas das áreas mais distantes da floresta.
Homens e mulheres da Força Naval também realizam palestras sobre prevenção de doenças, cuidados com higiene pessoal e com o preparo de alimentos. Esse apoio é essencial para as comunidades que, muitas vezes, moram em locais de difícil acesso. Além dos navios, são utilizados helicópteros para prestar socorro, em casos de emergência de pacientes que necessitem de transporte até o hospital mais próximo.
De acordo com as missões executadas pelos navios ao longo do ano, são determinadas e mapeadas as comunidades que mais necessitam de operações de Assistência Hospitalar (ASSHOP), levando em consideração as demandas dos órgãos de saúde locais.
O Capitão de Mar e Guerra Carlos Eduardo Lopes da Cruz, Comandante da Flotilha do Amazonas e responsável pelo planejamento e coordenação das atividades dos Navios, informa que atualmente, existem quatro Navios de Assistência Hospitalar (NAsH) subordinados ao Comando do 9° Distrito Naval, atuando na região amazônica.
"Os NAsH realizam atividades de atenção primária à saúde. O foco do nosso trabalho são as comunidades ribeirinhas de baixa renda ao longo dos trechos navegáveis dos principais rios da bacia amazônica. É um trabalho que nos gratifica muito e nos enche de orgulho”, disse o Comandante.
Pioneirismo
O Exército está presente na Amazônia desde o século 17I, por meio dos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs). Essa ação pioneira e desbravadora está presente não apenas na Amazônia, mas em outras regiões do País, e faz parte da missão da Força Terrestre. É uma forma de colaborar com o povoamento em áreas remotas, proporcionando um mínimo de infraestrutura e fornecendo serviços básicos, como atendimento médico às comunidades locais.
“A presença dos PEFs faz com que se garanta a demarcação das nossas fronteiras, garantindo a nossa soberania, realizando a nossa defesa de ameaça externa e proporcionando segurança as comunidades afastadas dos grandes centros”, destacou o coordenador da Operação Verde Brasil 2 pelo Ministério da Defesa, General José Eduardo Leal, que possui vasta experiência em missões na Amazônia.
Proteção aérea
O monitoramento do espaço aéreo brasileiro é realizado em todo o País pelos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). Na Amazônia, o Cindacta IV faz esse trabalho para proteger a Amazônia de quaisquer invasores que queiram ingressar no País por meio aéreo.
Além disso, é realizado o controle do tráfego aéreo comercial, o combate a ilícitos e operações de Busca e Salvamento (SAR) em terra, rios e mar, em apoio à Marinha, por meio do SALVAERO-Amazônico.
Amanhã, na terceira e última parte da série saiba mais sobre os programas do Ministério da Defesa voltados para a os povos da Amazônia
Por Mariana Alvarenga
Alexandre Manfrim, Igor Soares e divulgação Forças Armadas
Saiba mais:
Forças da Defesa contribuem para a conservação da Amazônia e dos povos que nela habitam
Confira os destaques da semana:
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
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