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Mundo Rondon em Evidência: Relato da Oficina de Informática no município de São Domingos do Araguaia
Lane Barreto, Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa (ASCOM - MD)
No mundo globalizado atual é difícil acreditar que ainda existem pessoas que não têm acesso à internet, tampouco a um computador. Mas essa é a realidade de alguns moradores de São Domingos do Araguaia (PA), localizado a 722 quilômetros de Belém (PA). O Projeto Rondon, por meio da Operação Itacaiúnas, levou inclusão digital ao pequeno munícipio de 24 mil habitantes.
Os alunos da Universidade de Brasília (UnB) chegaram a São Domingos do Araguaia com o objetivo de oferecer uma oficina básica de informática para 30 alunos, com carga horária de 20 horas. Os acadêmicos Mathaeus Lazarini, 25, do 6º semestre do curso de Direito, e Leonardo de Souza, 21, do 7º semestre de Saúde Coletiva foram os designados para a tarefa.
De acordo com os rondonistas, a procura superou as expectativas: 129 pessoas se inscreveram na oficina, quantidade quatro vezes maior que o número de vagas ofertado inicialmente. Outro desafio foi o grau de conhecimento baixo ou nulo que os inscritos tinham sobre informática.
Por causa disso, eles decidiram reformular o projeto original, que seria uma turma única, com conteúdo mais aprofundado, para oficinas diárias mais enxutas. “Isso demandou mais empenho de nós. Dobramos a carga horária e alteramos o cronograma porque participávamos de outras oficinas e palestras”, contou Mathaeus.
As oficinas aconteceram durante o período de uma semana no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) da cidade. Os rondonistas dividiram os alunos em dois grupos: os que não possuíam contato com o computador ou tinham conhecimento muito limitado e aqueles que já tinham alguma experiência.
Mas o esforço dos acadêmicos valeu a pena. Os olhos da menina Vitoria Maysa, 8, brilhavam ao ter o primeiro contato OFICINA DE INFORMÁTICA ATRAI CRIANÇAS E ADULTOS DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA“Eu estou achando a aula muito boa porque sempre tive vontade de mexer no computador”com o mundo digital. “Eu estou achando a aula muito boa porque sempre tive vontade de mexer no computador”, contou a paraense, moradora da área rural do município.
A dona de casa Vilma Rodrigues, 34, também aprovou a iniciativa. “No começo, a gente fica nervosa sem saber por onde vai, mas depois vai se acostumando. Aprendi bastante”, empolgou-se.
Após cinco dias de aulas, 96 alunos foram atendidos nas oficinas, com carga horária de 40 horas. Para Mathaeus, que participou pela primeira vez como instrutor de informática, a experiência foi gratificante. “Creio que não há satisfação maior para um rondonista do que ver seu trabalho se refletindo em algo de novo na vida de outras pessoas”, ressaltou.
Fonte: Coordenação de Comunicação Social do Projeto Rondon