Setor espacial
Vital para a busca de autonomia tecnológica, o setor espacial brasileiro poderá dar novo impulso ao desenvolvimento de programas que fortaleçam a pesquisa científica, a inovação e o aprimoramento de sistemas aeronáuticos, espaciais e de defesa. O desafio é a manutenção de investimentos em níveis adequados.
No passado recente, o Brasil viu concretizados alguns objetivos de seu programa espacial, simbolizados pelo lançamento bem sucedido de foguetes. Merece menção, nesse contexto, a série de foguetes Sonda, da qual se originou o Veículo Lançador de Satélites (VLS) e o Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), no Maranhão.
A capacitação técnica dos profissionais envolvidos também já foi comprovada, como se vê na área de sensores inerciais e propulsão sólida. Hoje, o Brasil conta com instituições de elevada reputação, algumas das quais ligadas ao Comando da Aeronáutica, como o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Subordinados ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), os Centros de Lançamento de Alcântara e da Barreira do Inferno (CLBI), este último localizado no Rio Grande do Norte, atuam no lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais, além do processamento de dados de suas cargas, incluindo testes e experimentos científicos de interesse da Aeronáutica relacionados à Política Nacional de Desenvolvimento Aeroespacial.
Com a participação da indústria nacional e em cooperação com parceiros estratégicos internacionais, o setor espacial brasileiro poderá experimentar novos e significativos avanços.