Instituto Militar de Engenharia (IME)
A tradição de formação de corpos técnicos em Engenharia no Exército Brasileiro data de 1699, à época do Brasil Colônia, quando a Coroa Portuguesa sancionou uma carta régia determinando a criação de curso para formar soldados-técnicos aptos a construir fortificações. O Instituto Militar de Engenharia (IME) é herdeiro direto da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, fundada em 1792, no Rio de Janeiro.
Depois de ter diferentes denominações e endereços, o IME foi fundado em 1959, na Praia Vermelha, a partir da fusão da Escola Técnica do Exército com o Instituto Militar de Tecnologia, que, à época, havia acabado de lançar o curso de pós-graduação em Engenharia Nuclear, antecipando-se às necessidades de pessoal especializado que o Brasil viria a ter.
O IME tem a missão de formar oficiais para o Quadro de Engenheiros Militares (QEM) do Exército. Oferece cursos de graduação, destinados exclusivamente aos oficiais da AMAN; de formação e graduação, para jovens civis vindos do ensino médio; e de formação, destinado a engenheiros já formados que desejem ingressar na Força.
Os civis que cursam o IME, ao concluírem formação, conquistam a condição de oficiais da reserva. Desde 1997, o Instituto aceita a admissão de mulheres, em regime de estudo e treinamento igual ao dos homens.
Além disso, o IME mantém cursos de mestrado e doutorado para civis e militares e executa as atividades relativas a concursos de admissão e processos de seleção para o QEM. Seu corpo docente de excelência é composto por professores mestres e doutores, parte dos quais pós-graduada em renomadas universidades estrangeiras.
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