A Defesa Nacional deve-se constituir numa política de Estado e não numa política de governo. Deve haver um arranjo político subjacente à estrutura de defesa nacional, que, ao reunir militares e civis, partidos políticos e sociedade, permita sua condução acima das simples rivalidades, e ou interesses.
Em uma sociedade democrática, a Defesa Nacional deve ser entendida como um bem público provido à sociedade por meio de políticas públicas, concomitantemente com a Academia, que desempenha um importante papel junto às instituições do Estado, produzindo conhecimento e análise crítica sobre questões de interesse da sociedade.
Assim, o Ministério da Defesa, por intermédio da Assessoria de Estudos de Defesa (AED, ex-DICOOP) e da Assessoria de Ensino e Fomento à Pesquisa (AEFP), bem como da Escola Superior de Guerra (ESG) e da Escola Superior de Defesa (ESD), todas ligadas à Chefia de Educação e Cultura (CHEC) do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), mantém interlocução permanente com instituições de ensino civis e militares para a produção e difusão de conhecimentos de interesse da Defesa, que visam colaborar com o Objetivo Nacional de Defesa (OND) 6, “Ampliar o envolvimento da sociedade brasileira nos assuntos de Defesa Nacional”.
Antes, concentrada basicamente em esforços individuais, a produção de conhecimento em Defesa passou, também, a ser sistematizada com a criação de cursos de graduação e de especialização, de programas de pós-graduação, através da Escola Superior de Guerra (ESG) e da Escola Superior de Defesa (ESD). Essa melhoria de infraestrutura dos centros de estudos e a formação de redes de pesquisa acadêmica, levarão a resultados expressivos para a defesa e a sociedade. Acesse abaixo as atividades promovidas pela Chefia de Educação e Cultura (CHEC).