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ORDEM DO DIA ALUSIVA AO DIA DA VITÓRIA
Brasília (DF), 8/5/2022 - Passados setenta e sete anos do triunfo dos países aliados sobre as forças do nazifascismo na Europa, a celebração de 8 de maio, o Dia da Vitória, relembra o fim da Segunda Guerra Mundial.
Esta data, tão importante para a humanidade, inspira as novas gerações a refletirem acerca do heroísmo dos marinheiros, dos soldados e dos aviadores que combateram pela nossa liberdade.
As primeiras décadas do século XX foram de intensa transformação política, econômica e social no mundo. A Primeira Guerra Mundial havia deixado cicatrizes, que fariam eclodir outro conflito armado, de proporções ainda maiores.
No início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil permanecia neutro. Todavia, o afundamento de nossos navios de guerra e mercantes, que ceifou 1.474 vidas, levou a população a sair às ruas, em forte clamor por uma resposta às infames agressões, fazendo com que o governo brasileiro aderisse ao esforço de guerra dos países livres.
Superando o ceticismo dos poucos que diziam ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil ser capaz de enviar forças para combater no Atlântico e no continente europeu, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira mobilizaram-se, cumpriram intensa preparação e foram combater ao lado das mais experientes forças dos países aliados.
Com ousadia, coragem e bravura, nossos marinheiros atuaram no Atlântico, defendendo o litoral, garantindo a navegação e escoltando comboios, enquanto nossos soldados e nossos aviadores lutaram nos campos e nos céus da Itália, integrando a Força Expedicionária Brasileira (FEB).
A vitória na guerra tem grande significado até hoje, pois representa a prevalência do mundo livre sobre o totalitarismo e o triunfo da democracia sobre a tirania.
Nos campos de batalha e nos mares, o sangue de nossos militares foi vertido e muitos pagaram, com a própria vida, pela liberdade que nós herdamos.
Posto à mais dura das provas, a guerra, o valor do militar brasileiro foi reconhecido e admirado, inclusive por seu oponente.
Assim, é justo afirmar que as Forças Armadas honraram a confiança nelas depositadas pelo Povo brasileiro, tal como fizeram em toda a história do Brasil e como continuam a fazer na atualidade.
Portanto, cumpre às gerações do presente e às do futuro jamais esquecerem os feitos de nossos militares em prol de nossa gente, sabendo que manter a defesa nacional é, e sempre será, um dever de todos.
No ano em que celebramos o Bicentenário da Independência, o Dia da Vitória ganha contorno especial, pois é exemplo cabal de que as Forças Armadas asseguram, permanentemente, a liberdade do Brasil e dos brasileiros, ao mesmo tempo em que garantem a escolha irrevogável pela independência, proclamada às margens do Ipiranga.
Embasadas nas tradições, nos valores pátrios e na têmpera dos militares de ontem e de hoje, as Forças Armadas atuam com determinação na defesa do Brasil e contribuem para o desenvolvimento nacional, permanecendo como bastiões inarredáveis da garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem e zelando para que a paz dos brasileiros e a harmonia da Nação sejam preservadas.
Neste dia, ao ouvir o clarim tocar “Vitória!”, o Povo brasileiro renova a gratidão aos nossos marinheiros, nossos soldados e nossos aviadores e reafirma a confiança em suas Forças Armadas, sabedor de que as terão a defender a Pátria e os ideais de democracia, de justiça e de liberdade.
Brasil, acima de tudo!
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira Ministro de Estado da Defesa |
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Almir Garnier Santos Almirante de Esquadra Comandante da Marinha |
General de Exército Marco Antônio Freire Gomes Comandante do Exército |
Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior Comandante da Aeronáutica |