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Boletim de Risco da CVM sinalizou que o indicador está em patamar mais próximos dos demais
Queda relevante no apetite pelo risco
O Boletim de Risco da CVM referente ao mês de abril sinalizou queda relevante no indicador de apetite pelo risco, quando comparado ao mês anterior, estando, agora, em patamar mais próximo aos demais indicadores.
Tal queda pode ser atribuída tanto ao componente de renda fixa, mais especificamente ao comportamento do spread entre as taxas pagas nos títulos de países emergentes quando comparados aos treasuries americanos, quanto à componente de renda variável nacional.
Outros índices brasileiros de ativos de risco demonstraram comportamento semelhante no que diz respeito ao desempenho, com performance mensal abaixo do ativo de risco mais baixo (CDI), com exceção dos fundos multimercado, esses beneficiados pela tradicional alocação em moeda estrangeira.
“É possível que os indicadores de risco de mercado, liquidez e crédito sejam pressionados para cima nas próximas edições em função da conjuntura observada no mês”. - Rafael Hotz, analista da Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA) da CVM.
Produzido pela ASA, o Boletim de Risco apresenta, mensalmente, os indicadores de risco dos mercados de capitais de economias avançadas e emergentes, especialmente Brasil. Há também a versão traduzida do boletim, disponível no Portal CVM em inglês.
Lembre-se!
Além do Boletim de Risco, o Boletim de Mercado, outra publicação mensal da CVM, pode ser acessado no menu Séries Históricas e Estudos / Boletins.
O material apresenta panorama quantitativo dos mercados regulados pela Autarquia, com destaque para a evolução de emissores e dos mercados primário e secundário. Nesta edição, que conta com dados de dezembro de 2017, verifica-se em retrospecto a retomada do mercado de capitais brasileiro no ano, evidenciada pelo crescimento expressivo das distribuições públicas e dos dados de mercado secundário.