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Boletim de Risco da CVM aponta influência das componentes de rendas fixa e variável nacional
Leve queda em indicador de apetite pelo risco
O Boletim de Risco da CVM referente ao mês de março sinalizou leve queda no indicador de apetite pelo risco, quando comparados ao mês anterior, porém ainda é o mais alto no radar do mapa de riscos. Tal queda pode ser atribuída a componentes de renda fixa (comportamento do spread entre as taxas pagas nos títulos de países emergentes quando comparados aos treasuries americanos) e de renda variável nacional.
Os principais índices acionários brasileiros, e suas contrapartes dos mercados emergentes e das economias avançadas, foram impactados devido ao desempenho negativo. “Entretanto, não houve aumento em sua volatilidade”, explicou Rafael Hotz, analista da Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos (ASA) da CVM.
Outros índices brasileiros de ativos de risco demonstraram comportamento oposto aos índices acionários no que diz respeito ao desempenho. “Nesse cenário, podemos citar fundos imobiliários, de renda fixa e multimercado”, pontuou Hotz.
Produzido pela ASA, o Boletim de Risco apresenta, mensalmente, os indicadores de risco dos mercados de capitais de economias avançadas e emergentes, especialmente Brasil. Há também a versão traduzida do boletim, disponível no Portal CVM em inglês.