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Evento com foco nos mercados emergentes reúne investidores, reguladores e companhias
CVM coordena diálogo sobre governança em Londres
Nesta sexta-feira (30/6), ocorre em Londres o IOSCO GEM Corporate Governance Dialogue with Investors. O evento é realizado pelo Comitê de Mercados Emergentes da Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO GEMC) sob a coordenação da CVM.
A iniciativa é resultado do trabalho conduzido pela CVM em força-tarefa com reguladores de 16 jurisdições emergentes, no âmbito do IOSCO GEMC. A força-tarefa analisou o papel dos reguladores de mercado de capitais na implementação dos princípios de Governança Corporativa do G20/OCDE. Na ocasião, o Relatório produzido corroborou a importância de uma participação ativa dos reguladores nesse processo, indicando exemplos práticos e recomendações de medidas regulatórias (em temas como composição e eficiência dos conselhos de administração, práticas de remuneração e gerenciamento de riscos).
“Uma das principais conclusões do trabalho foi a necessidade de fortalecer o diálogo entre os reguladores e agentes de mercado e entidades globais. Essa interação contínua é fundamental para implementação dos princípios de governança, pois favorece a conciliação entre os padrões internacionais e características individuais de cada jurisdição.” – Leonardo Pereira – Presidente da CVM
Nessa 1ª edição, o debate contará com as perspectivas de diferentes agentes de mercado - Banco Mundial, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a International Corporate Governance Network (ICGN) e a London Stock Exchange.
Os seguintes temas serão abordados:
- o papel da governança corporativa (e dos conselhos) na geração de uma cultura de riscos na companhia e na prevenção a desvios de conduta.
- fomento das questões ambientais, sociais, e de governança nas decisões de investimento.
- prioridades e preocupações dos investidores (e desenvolvimento da stewardship) nos países emergentes.
A expectativa é que o evento seja replicado, posteriormente, em outros grandes centros financeiros globais, permitindo que os reguladores dos mercados de capitais emergentes acompanhem a visão dos investidores, e participarem ativamente da evolução do tema.