Esta página contém informações sobre o Centro de Regulação e Inovação Aplicada (CRIA), estrutura de governança interna da CVM, instituído em 2023 para o fomento da inovação tecnológica no Mercado de Capitais brasileiro, bem como para auxiliar o regulador em análises de eventuais atualizações regulatórias que se façam necessárias para fomentar soluções inovadoras no setor. Por meio de estudos, pesquisas, debates e promoção de ambientes experimentais, se propõe a aproximar o regulador das iniciativas e soluções inovadoras em andamento no mercado regulado.
A coordenação do CRIA é compartilhada entre as várias áreas técnicas envolvidas com a temática da inovação na CVM, tais como a Chefia de Gabinete da Presidência (CGP), as Superintendências de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), de Securitização e Agronegócio (SSE), de Desenvolvimento de Mercado (SDM), de Supervisão de Riscos Estratégicos (SSR), a de Orientação aos Investidores e Finanças Sustentáveis (SOI), a Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos e outras que se mostrem oportunas.
“A tecnologia e a inovação estão muito ligadas ao DNA do nosso mandato na CVM, e o CRIA busca organizar a pauta de inovação aplicada ao Mercado de Capitais, fazendo o acompanhamento e planejamento de diversas atividades desenvolvidas no âmbito da Autarquia, como estudos e projetos voltados à inovação, inclusive no ambiente experimental do sandbox regulatório.”
Há uma lógica na estrutura de três etapas da esteira da inovação. A primeira etapa de pesquisa e desenvolvimento, em cooperação com o IFD, é importante para o acompanhamento das novas tecnologias e compreensão sobre como os novos modelos podem oferecer soluções ao mercado de capitais. A segunda frente de trabalho consiste no laboratório de testes sobre os protótipos e aceleradora de projetos inovadores, em parceria com o Laboratório de Inovação Financeira (LAB) e FENASBAC. Por fim, a depender da avaliação da CVM e do avanço dos projetos, no futuro as soluções inovadoras podem ser testadas no ambiente do Sandbox Regulatório propriamente dito, enquanto regime de dispensas da CVM para o desenvolvimento de negócios inovadores." - Victor Rondon Moura, Assessor da Presidência da CVM.
Dessa forma, o CRIA funciona como fórum de discussão interno da CVM para o acompanhamento e avaliação de projetos relacionados à inovação. Os membros do CRIA desenvolvem iniciativas diversas a respeito do emprego da tecnologia no sistema financeiro nacional, incluindo: (i) a esteira de inovação do CRIA (como explicado abaixo), (ii) temas do Open Capital Markets, (iii) a portabilidade de investimentos e o Open Finance, (iv) o projeto do Real Digital (DREX), sob coordenação técnica do Banco Central do Brasil, (v) os Working Groups da International Organization of Securities Commissions (IOSCO) e demais organismos internacionais, dentre outros.
Vale ressaltar que, recentemente, foi editada a Portaria de Inovação Tecnológica da CVM, que tem como objetivo auxiliar no fortalecimento das atribuições, organização, coordenação e estruturação das atividades relacionadas às iniciativas inovadoras no mercado de capitais brasileiro, no aperfeiçoamento da compreensão do regulador sobre modelos de negócios inovadores, bem como no aprimoramento da divulgação e comunicação dos resultados das atividades atuais e prospectivas.
Saiba mais sobre o CRIA
“ESTEIRA DE INOVAÇÃO”
A esteira de inovação do CRIA foi organizada com o objetivo de incentivar a criação de modelos de negócios inovadores e a adoção de novas tecnologias no mercado de capitais brasileiro, promovendo o desenvolvimento sustentável e responsável do setor.
- 1ª etapa: Pesquisa e desenvolvimento
- 2ª etapa: Laboratório e teste
- 3º estapa: Regime de dispensas do Sandbox Regulatório
Confira, a seguir, mais informações sobre cada uma das etapas da esteira de inovação do CRIA.
Destaques
SANDBOX REGULATÓRIO