Imagine
Imagine um mundo onde as barreiras que nos separam - de classe, religião, cultura ou nacionalidade - não existam. Um lugar onde o respeito e a compaixão sejam os alicerces de todas as nossas ações. Esse ideal pode parecer um sonho distante, mas é, na verdade, a essência da humanidade. Foi a nossa capacidade de enxergar o outro como igual em dignidade e direitos que nos trouxe até aqui, permitindo que construíssemos sociedades, superássemos desafios e avançássemos juntos.
A ética não deve ser apenas uma regra a ser seguida por medo de repreensão ou vigilância. Ela deve ser um reflexo natural daquilo que somos e do que acreditamos.
O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, mas principalmente entre o honesto e o desonesto. (Regras Deontológicas, inciso II, do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto 1.171/94))
Quando agimos de forma ética, afirmamos que cada ser humano tem valor, que a dignidade é algo irrenunciável e que o respeito é um compromisso indispensável. Essa visão transforma um sujeito em parte de uma irmandade global, onde todos têm o direito a seu lugar preservado.
A justiça social, nesse contexto, é o desdobramento prático dessa ética vivida.
A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.” (Regras Deontológicas, inciso III, do Decreto 1.171/94).
Assim, ela consiste em garantir que ninguém seja deixado para trás, que as riquezas do mundo não sejam privilégio de poucos, mas direito de todos. É lutar contra a ganância, o preconceito e a indiferença, construindo pontes onde há muros.
Como sociedade brasileira, essa reflexão se torna ainda mais essencial. Somos um povo diverso, fruto de múltiplas histórias e origens, e é na união dessas diferenças que reside a nossa força. O Brasil só será pacífico e próspero se cada um de nós assumir o compromisso de ser o alicerce desse futuro, cultivando a empatia, o diálogo e a compreensão.
Quando escolhemos tratar os outros como iguais, mesmo diante das diversidades, estamos também escolhendo viver em um mundo mais justo e pacífico. Essa escolha não depende de leis ou vigilância; ela nasce do entendimento de que, ao enxergamos a humanidade no outro, nos tornamos verdadeiramente humanos.
Que possamos, então, viver essa ética com alegria, sabendo que cada gesto de bondade é uma semente de um futuro mais harmonioso. Que sejamos movidos não pelo medo, mas pelo amor ao próximo, pela crença de que a solidariedade é a chave para um mundo melhor. E que, ao agirmos assim, inspiremos outros a se juntarem a essa caminhada, transformando sonhos em realidades.
Como na canção do cantor e compositor John Lennon (1940-1980), que nos convida a imaginar um mundo diferente, não é difícil começar a fazer. Basta começarmos com um gesto, uma palavra, uma escolha. Porque a verdadeira revolução começa em nós, e a ética é a sua linguagem universal.
Neste fim de ano, #vamosjuntos refletir sobre o impacto das nossas escolhas, reconhecendo que pequenas ações éticas transformam vidas e constroem uma sociedade mais justa e fraterna.
A Comissão de Ética da CVM deseja um 2025 de mais empatia, respeito e solidariedade, onde o amor ao próximo guie nossos passos. Acreditemos na força do bem e sejamos, cada um de nós, agentes dessa mudança tão necessária.
Ao longo de 2025 vamos mergulhar na história da Comissão de Ética da CVM, que fará 30 anos e se dedica à construção de uma CVM mais íntegra, correta e dedicada à sociedade.
Não esqueça: sua parte é fundamental!
Acesse a página da Comissão de Ética da CVM para conferir as orientações, decisões, normativos internos, planos de trabalho, relatórios anuais e muito mais.
Em caso de dúvidas, entre em contato com a CE-CVM: comissaodeetica@cvm.gov.br.
Texto adaptado do Boletim Informativo da CEP nº 77 – Dezembro de 2024