Pare e siga com ética
Muito conhecido pelos motoristas, os quebra-molas são utilizados para reduzir drasticamente a velocidade no trânsito. É uma medida tão extrema que o Contran só autoriza seu uso depois que todas as outras alternativas não se mostram eficazes para a redução de acidentes.
E não dá para negar: ignorar um quebra-molas é ter que lidar com dores no corpo ou com a conta da oficina.
A grande questão por trás dessas lombadas é que elas se aplicam a todos. Não importa se o veículo é uma ambulância, viatura policial ou se há crianças no carro. Você pode até estar dentro dos limites da via, mas quando um quebra-molas se aproxima, você será afetado. Afinal, ou você freia ou bate com a cabeça no teto. Não existe meio termo.
No trabalho, também existem situações semelhantes. Quando existem pessoas dispostas a se aproveitarem de sua posição na Administração Pública para benefício próprio, são necessárias medidas de controle mais rígidas. E a consequência: todos pagam o preço dessas “lombadas”.
Então, mesmo diante de questões urgentes e situações atípicas, é preciso parar e respeitar as regras e observar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Entenda!
Ao estimular o desenvolvimento de uma cultura ética nas instituições, com transparência e clareza de posições, a necessidade de “quebra-molas” diminui. Em resumo, com pessoas mais conscientes sobre as regras a serem seguidas, o trabalho flui de forma mais segura. Dessa forma, as medidas mais drásticas – como os quebra-molas — já não são tão necessárias assim para evitar os acidentes.
Fazer a sua parte é fundamental para construir uma CVM cada vez mais ética. Então, em caso de dúvidas e reclamações, entre em contato com a Comissão de Ética da CVM (CE-CVM): comissaodeetica@cvm.gov.br.
Texto adaptado do Boletim Informativo da Comissão de Ética Pública (CEP) 38 (setembro de 2021)