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DIVERSIDADE
Ministério da Cultura participa da Parada LGBT+ de São Paulo
Foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil
Mais do que a celebração da diversidade e a luta por direitos, a 28ª Parada LGBT+ de São Paulo se consolidou como espaço de informação e promoção de políticas públicas em prol das pessoas LGBTQIA+. Ao lado de outras Pastas do Governo Federal, o Ministério da Cultura (MinC) marcou presença na programação da maior parada do mundo entre 29 de maio e 2 de junho, na cidade de São Paulo, para orientar o público sobre o acesso dessa comunidade às políticas culturais, como a Política Nacional Cultura Viva (PNCV) e a Política Nacional Aldir Blanc e Fomento à Cultura (PNAB). Na ocasião, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania anunciou o investimento de R$ 8,5 milhões em programas de proteção e garantia de direitos dessa população.
Presente no evento, a diretora da Promoção da Diversidade Cultural do MinC, Karina Gama, ressaltou a potência do evento como manifestação cultural e a importância da arte e da cultura no enfrentamento ao preconceito. “São instrumentos de resistência, protesto e tem seu papel de denúncia de injustiças e da opressão. Mas também inspiram e celebram a diversidade, a afirmação das nossas múltiplas identidades e das nossas diferenças. Assim, a arte e a cultura ajudam a fomentar a inclusão e a visibilidade”, comentou.
Já o chefe de gabinete da Secretaria Cidadania e Diversidade Cultural, Allison Pereira, também conselheiro governamental no Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, destacou que a participação da Cultura no colegiado e na semana do orgulho de São Paulo reafirma o compromisso com os direitos dessa população. “É fundamental garantir que essas vozes sejam ouvidas e que as políticas públicas realmente incluam e representem essa comunidade. A resistência e a representatividade são pilares para construir uma sociedade mais justa e igualitária”, concluiu.
O evento lotou a Avenida Paulista no último domingo. A animação do público ficou por conta de 16 trios elétricos e shows de grandes nomes como Pablo Vittar, Gloria Groove, Filipe Catto e Tiago Abravanel.
Programação paralela
Entre as atividades paralelas, destaca-se a 23ª Feira Cultural da Diversidade LGBT+, realizada em 30 de maio, no Memorial da América Latina. Um dos estandes reuniu representantes do MinC e dos ministérios dos Direitos Humanos, Saúde, Turismo, Mulheres, Povos Indígenas, além da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Secretaria de Comunicação Social, no atendimento às pessoas em busca de informações sobre as ações e programas do Governo Federal. Focada em empreendedorismo e cultura, a feira reuniu 200 expositores e contou ainda com apresentações musicais, teatrais, de dança, workshops e palestras.
Antes do evento de domingo, foram realizadas a 7ª Marcha do Orgulho Trans de São Paulo, no Largo do Arouche, no dia 31 de maio, e a 22ª Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais, Cis e Trans, na Avenida Paulista, em 1º de junho.
Ações do MinC
Uma das ações do MinC voltada à comunidade é o Edital de Premiação Cultura Viva Sérgio Mamberti, composto por quatro categorias, sendo uma delas o Prêmio Diversidade Cultural. O objetivo é reconhecer e valorizar a produção cultural de grupos que compõem a pluralidade da sociedade brasileira, incluindo a população LGBTQIA+. Nesta categoria, que também contempla pessoas idosas, com deficiência e em sofrimento psíquico, são entregues 328 premiações. Cada uma tem o valor de R$ 30 mil.
Representantes LGBTQIA+ também estiveram presentes na 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), realizada no início de março, contribuindo ativamente com as propostas priorizadas e que serão a base para o Plano Nacional de Cultura (PNC).
Agora, o Pontão Temático Cultura Gênero, Diversidade e Direitos Humanos, um dos 42 selecionados pelo MinC no edital de Fomento a Pontões de Cultura, poderá trabalhar a pauta LGBTQIA+, em nível nacional, com a rede de Pontos de Cultura pelos próximos 12 meses.