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DESPEDIDA
Nota de pesar: Antonio Cicero
Foto: Eucanaã Ferraz
O Ministério da Cultura (MinC) recebeu com pesar a notícia da morte do poeta, letrista e escritor Antonio Cicero, nesta quarta-feira (23), aos 79 anos, na Suíça. Antonio Cícero marcou a cultura brasileira e foi eternizado na 27 ª cadeira da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Figura fundamental da cultura brasileira, Cicero deixou um legado imensurável de versos, reflexões e melodias que atravessaram gerações, consagrando-o como uma das mentes mais brilhantes da literatura e música nacional.
Trajetória
Nascido no Rio de Janeiro, em 6 de outubro de 1945, Antonio Cicero cursou Filosofia no Brasil e no exterior, dedicando-se tanto ao ensino acadêmico quanto à escrita. Seus estudos o levaram a se aprofundar nas obras dos clássicos gregos e latinos, o que influenciou sua produção poética e filosófica.
Seu talento para as palavras transbordou para a música, sendo autor de letras marcantes da MPB, como Fullgás, Pra começar e À francesa. Também fez grandes parcerias com artistas renomados como Marina Lima, sua irmã, e nomes como Lulu Santos, Adriana Calcanhotto e João Bosco.
Cicero foi imortalizado na cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras em 2017, onde seu vasto conhecimento e sua sensibilidade literária enriqueceram ainda mais o cenário intelectual do país. Entre suas obras mais célebres estão os livros de poesia Guardar, de 1996, e A Cidade e os Livros, de 2015, além de ensaios filosóficos como Finalidades sem Fim.
Antonio Cicero também foi colunista do jornal Folha de S. Paulo de abril de 2007 a novembro de 2010.
Neste momento de luto, o Ministério da Cultura se solidariza com seus familiares, amigos e admiradores, destacando a importância de Antonio Cicero como uma referência na cultura brasileira.