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Na tradição do povo Tapuia, em Goiás, a oralidade é mais do que um meio de comunicação: é um pilar essencial para a transmissão do conhecimento e a preservação da memória coletiva.
Em seu texto para a Revista Pihhy, a professora Eunice Pirkodi Tapuia ressalta a importância das narrativas orais como forma de manter viva a história de seu povo, fortalecendo laços comunitários e reafirmando identidades.
As narrativas Tapuia carregam os ensinamentos dos mais velhos, transmitindo saberes sobre a origem do mundo, os modos de vida, os ciclos da natureza e os desafios enfrentados ao longo das gerações.
São histórias que ensinam, orientam e conectam o passado ao presente, garantindo que a cultura Tapuia continue a pulsar, mesmo diante das transformações do tempo.
No contexto de um mundo que cada vez mais valoriza a escrita e a tecnologia em detrimento da oralidade, as palavras dos anciãos se tornam ainda mais valiosas.
Para a professora Eunice Pirkodi, manter essa tradição viva é uma forma de resistência e fortalecimento do conhecimento indígena, garantindo que as futuras gerações possam se reconhecer e se orgulhar de sua ancestralidade.
Assim, as narrativas orais Tapuia são mais do que histórias contadas à beira do fogo ou em momentos de partilha; são a própria identidade de um povo.
Registrá-las é preservar a essência da cultura Tapuia, assegurando que a memória coletiva continue a iluminar os caminhos das novas gerações.