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CULTURA
Política de formação artística do MinC: 68 escolas livres organizadas em rede nacional
Foto: Priisma
Crianças em aulas de música, fotografia, teatro e dança. Jovens pesquisando o funk, as tradições e os saberes. A Rede Nacional de Escolas Livres faz brotar, nas cinco regiões do Brasil, ações de formação artística e cultural. Uma política pública do Ministério da Cultura (MinC), desenvolvida pela Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), que conta com 68 organizações da sociedade civil.
“Não há educação sem cultura. Ambas caminham em nossas vidas e devem andar juntas como políticas integradas. Dessa confluência, temos uma diversidade de espaços formativos que oferecem à sociedade civil atividades, por exemplo, em teatro, dança, circo, literatura, música, audiovisual, artesanato, culturas populares, afro-brasileiras e indígenas”, afirma o secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.
Há hoje 68 Escolas Livres em atuação e já é possível perceber o desenho de uma diversidade na partilha do saber, com vivências múltiplas e comunitárias, experiências vivas, calcadas nos territórios.
A diretora de Educação e Formação artística da Sefli, Mariangela Andrade, celebra a potência e a força dessas entidades que já estão realizando ações nas suas cidades. “A Rede Nacional de Escolas Livres tem 68 organizações da sociedade civil fomentando a produção do conhecimento e de práticas pedagógicas que são inclusivas e diversas, trabalhando com as infâncias, com as comunidades indígenas, quilombolas, periféricas, enfim, uma grande variedade de ações, públicos e de metodologias”.
Conheça as ações listadas e organizadas por região do país:
Nordeste
Em Senhor do Bonfim (BA), a Sociedade Filarmônica União dos Ferroviários Bonfinenses oferece, para crianças, jovens e adultos, uma série de cursos e formações, com aulas práticas e teóricas, para instrumentos de sopro e bandas. Uma oportunidade para iniciantes e avançados. Mais aqui
Em Alexandrina, no Rio Grande do Norte (RN), a Associação Comunitária Social Cultural de Major Sales realizou, no dia 3 de agosto, o evento de lançamento do projeto, na Praça da Folia, A presença da cultura popular na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. Mais aqui
Também na Bahia, a Casa de Barros Ações Culturais abriu vagas para formações para negócios de Moda, uma ação do projeto Abámodá - Escola Livre de Moda. E deve iniciar, em breve, facilitações nas áreas de comunicação e marketing, modelagem, corte e costura, educação financeira, crochê e tricô, biojóias, processos criativos e serigrafia. Mais aqui
A Thydêwá, em uma ação da Escola Livre Abya Yala, abre inscrições, no mês de agosto, para a participação de indígenas em cinco cursos. Entre as opções de percursos formativos para os povos indígenas, destacamos a oferta de oficina de escritura, de ilustração, diagramação artística e organização conceitual, gestão do conhecimento indígena e vídeo - visão indígena. Mais aqui
Centro-Oeste
Em Goiás, a Associação de Ensino Profissionalizante, qualificação profissional e fomento cultural do Vale do São Patrício (ASTEQ) divulga a abertura de vagas para cursos nas áreas de canto, violão, bateria e teclado com o projeto “Sons que transformam”. Mais aqui
Na Chapada dos Guimarães (MT), o Instituto Inrede, está com uma série de formações nas áreas de produção cultural com inscrições abertas e outras já em execução com o projeto Coloiado - Núcleo Jovem de Produção Cultural. As turmas trazem duas opções de circuitos de aprendizado, o iniciante e o avançado. Mais aqui
Em Sobradinho 2 (DF), o Instituto Tocar está com inscrições abertas, até o dia 9 de agosto, para oficinas de arte e culturas com formações em: dança em movimento, grafite e expressão visual e customização de roupas e acessórios. As atividades serão conduzidas por um time de arte-educadores, com produção da rede colabora e coletivo andanças. Mais aqui
Sudeste
Já em Ubatuba (SP), o Instituto Capiá tem promovido, de moto remoto, uma série de oficinas de transmissões de saberes com aulas e vivências com mestres e mestras da cultura.
O Projeto Raízes que Tecem tem como objetivo fortalecer a produção artesanal nas comunidades tradicionais. Nos dias 01 e 06 de julho, teve as Vivências de Galinha de Imbé, orientadas por Mestra Cida, de Natividade da Serra, e a aula, nos dias 24 e de 26 de junho, com o mestre Badeco do Quilombo do Camburi, em Ubatuba. Em agosto, mais ações estão previstas. Mais aqui
O Instituto Incluir, em Eugenópolis (MG), deu início, em julho, às ações do projeto Artista da Palavra. Entre as formações ofertadas, a iniciativa garantiu cursos presenciais de Criação de Histórias, e Contador(a) de Histórias, tendo como público pessoas entre 12 e 29 anos. Mais aqui
Com a Viva Brasil, o projeto Estude o Funk, no Rio de Janeiro, vem sendo espaço para experimentações de novos artistas, músicas, dança, shows e formação. Exemplo dessas ações foi a divulgação, em julho, de episódios do podcast "Copia que vale nota", no Youtube. É um espaço de residência artística de funk carioca. Mais aqui
Sul
O Centro de Tradições Gaúchas Rodeio do Campo Novo, em Vitória das Missões, no Rio Grande do Sul, está com inscrições abertas para as oficinas de danças dentro do projeto "Avante pela tradição", com oferta de formações em gaúchas de salão, dança chula, declamação, canto e tradicionais.
Em Santa Catarina (SC), o Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Jardim das Palmeiras anuncia inscrições abertas, até o dia 16 de agosto, para oficina de música do projeto "Jardim Capacita", com o objetivo do ensino de música para que a população possa tocar diversos instrumentos e mergulhar no universo musical do Carnaval. Mais aqui
A Associação Comunitária de Mulheres Rurais Casa da Cultura Goes Artiga divulga a realização do "Curso de Formação em Arte e Cultura: saberes e resistências dos povos do campo da Floresta Araucária", um encontro de saberes e resistências para diálogos e formação, com turmas para 30 agentes culturais, entre 17 e 40 anos que pertençam a comunidades tradicionais da região centro-sul do Paraná. Mais aqui
O Grupo de Teatro Palha, no Pará, realiza, entre os meses de agosto e setembro, uma série de formações para estudantes em escolas públicas de Belém e da Região Metropolitana, nas áreas teatro, artes visuais, dança e música, impactando positivamente na formação de crianças, adolescentes e jovens que vivem nas periferias. Mais aqui
O Instituto Nova Era de Desenvolvimento Socioambiental apresenta o projeto "Escola de Baques", com curso livre de música com turmas intergeracionais divididas por instrumento e dois níveis de habilidade: iniciante e intermediário. Além disso, práticas culturais com roda de choro regional, o baile do seringueiro com dança (seringueira, cumbia e forró) e música, a marujada com folguedo e oficinas de pandeiro, canto e percussão, e cultura popular folguedo Pastorinhas, com apoio a grupos de indígenas. Mais aqui
A Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Diversidade Amazônica (Acemda) traz o projeto "Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica" com a oficina de fotografia "Amazônia em Foco (Artes Visuais)". As ações têm o objetivo de capacitar os participantes a explorar e capturar a riqueza visual e cultural da Amazônia de maneira autêntica e única. Este curso é especialmente voltado para alunos de Vilhena e membros da Comunidade Quilombola de Santa Cruz, situada em Pimenteiras do Oeste, incluindo aqueles que residem em bairros periféricos. São 50 vagas. Mais aqui
As Escolas Livres foram selecionadas em 2023, via edital, organizadas em rede, e atuam em variadas linguagens da arte e da cultura. São instituições que estão desenvolvendo tecnologias socioculturais e educativas, experiências e práticas, gerando impactos sociais nos territórios onde atuam.