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Parceria entre MinC e Banco do Brasil seleciona 137 projetos culturais para ocupar o CCBB
Foto: Filipe Araújo/ MinC
Primeiro em seu formato, o Edital de Patrocínio Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) divulgou a lista dos 137 projetos selecionados para compor a programação das unidades Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte entre o período de 2023 a 2025. Em parceria inédita com o Ministério da Cultura (MinC), a escolha dos projetos respeita critérios de diversidade, pluralidade e descentralização do fomento - até por isso, espetáculos e apresentações vão percorrer o País em ações integradas com estados e municípios.
“A descentralização é um dos focos do Ministério, assim como a diversidade cultural, a representatividade. Então, o Brasil tem essa dinâmica, o Banco do Brasil também se sensibilizou com essa nossa necessidade, com essa pauta da diversidade”, afirmou a ministra Margareth Menezes. Segundo ela, ter empresas que entendam e atendam a essas múltiplas identidades culturais é motivo de comemoração.
Foram 6.617 propostas inscritas, entre 16 de janeiro e 3 de março, vindas de todo o País. Desse total, foram selecionados 41 projetos de artes cênicas, 36 de cinema, 24 de exposição, 13 de ideias, 19 de música e quatro do Programa Educativo. A lista completa está disponível no site do Banco do Brasil.
A seleção respeitou critérios de relevância conceitual e temática, aderência às premissas e aos pilares conceituais, viabilidade técnica e financeira e acessibilidade aos diversos públicos de pessoas com deficiência. “O trabalho de seleção dos projetos foi feito em parceria total entre o MinC e Banco do Brasil. Isso trouxe para nós um olhar muito diferente do que nós tínhamos historicamente. Trouxe um olhar para além das regiões onde eu tenho os instrumentos culturais do banco”, pontuou a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.
Descentralização
“Nós temos mais 85 projetos que foram selecionados de outras regiões do país [fora das capitais onde o CCBB tem unidades]. A intenção é que a gente, em parceria com Estados e municípios, o banco é um parceiro histórico de estados e municípios também, que a gente leve esse projeto para os instrumentos culturais nessas localidades”, explica Tarciana. A ideia é que equipamentos culturais existentes em todo o território nacional possam abrigar os projetos selecionados pelo edital.
Vetor econômico da cultura
A mobilização fora dos eixos culturais já estabelecidos, como as capitais do País, expande o acesso à cultura, mas também gera oportunidade de trabalho e geração de renda, como lembra a ministra. “Eu gosto de chamar de vetor econômico da cultura. A gente tem 7,5 milhões de pessoas que trabalham no setor cultural do Brasil”, lembra. Vale lembrar que 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil também é fruto do setor.