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Ministra Margareth Menezes discute cooperação cultural com titular da Cultura da Noruega
Foto: Victor Vec/ MinC
As ministras de Cultura do Brasil, Margareth Menezes, e da Noruega, Lubna Jaffery, reuniram-se nesta quarta-feira (9), em Brasília, para fortalecer a cooperação cultural entre os dois países. A agenda foi realizada no contexto da participação de Jaffery no encontro ministerial do Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres do G20, que ocorre entre os dias 9 e 12 de outubro também na capital federal.
A Noruega, como país convidado do G20, tem participado ativamente das discussões culturais no bloco. As prioridades da presidência brasileira do G20 incluem diversidade, inclusão e o papel da juventude.
Durante a reunião foi discutida a diplomacia cultural e como a pauta ambiental e climática pode ser fortalecida dentro dessa cooperação, além da troca de informações sobre as políticas culturais implementadas nos dois países como meio de promoção a inclusão social, valorização das diversidades e combate às discriminações.
“Precisamos unir forças em torno da proteção da ambiental, e a Noruega tem sido um parceiro essencial nessa missão. A cultura é um elo importante para fortalecer essas iniciativas e promover a conscientização global”, comentou a ministra Margareth Menezes.
A Noruega, grande parceira do Brasil na área ambiental, é a maior doadora do Fundo Amazônia, com contribuições superiores a R$ 3 bilhões. Em 2024, o país reafirmou esse compromisso com a doação de US$ 50 milhões, voltados à preservação da Floresta Amazônica e à proteção dos povos indígenas.
Evento
A Embaixada da Noruega anunciou também durante o encontro que vai realizar nesta quinta-feira (9) um evento com a presença da artista brasileira Rosana Paulino, vencedora do novo prêmio Munch, concedido este ano. O prêmio, que oferece £ 20 mil, foi criado para reconhecer artistas cuja carreira explora a liberdade artística de forma marcante.
Paulino, que vive e trabalha em São Paulo, é uma das principais vozes do feminismo negro no Brasil e aborda, em suas obras, a história da violência racial no país.