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INTERSETORIALIDADE
MinC participa de lançamento da 7ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça
Foto: Mardônio Vieira
Representando a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Márcia Rollemberg, participou, nesta terça-feira (28), do lançamento da 7ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, coordenado pelo Ministério das Mulheres. Durante a cerimônia, realizada na sede do Banco do Brasil, em Brasília, 103 empresas aderiram à iniciativa e assumiram o compromisso de implementar estratégias de equidade de gênero e raça, com foco nas áreas de gestão e recursos humanos.
Márcia destacou que a rede de Pontos e Pontões de Cultura pode contribuir com a conscientização da sociedade sobre a importância desse tema. “A nossa rede tem mais de 5 mil Pontos e Pontões de Cultura e está à disposição para fazer campanhas e somarmos a essa iniciativa. E são mais de 1.400 pontos de cultura que pautam a questão da mulher. Essa pauta também está presente no conjunto da política pública de cultura que estamos a pactuar com os estados e municípios no novo financiamento com a Política Nacional Aldir Blanc, que traz as ações afirmativas”. E completou: “A cultura pode contribuir muito porque, na verdade, é recontar a nossa história, trazer novas narrativas e reposicionar também os homens na sociedade no sentido de promoverem também a nossa equidade de gênero”
Sobre o programa
Lançado em 2005, o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça tem o objetivo de fomentar a adoção de políticas e práticas organizacionais que desenvolvam novas relações de trabalho e eliminem barreiras no acesso, remuneração, ascensão e permanência das mulheres no emprego. Podem participar empresas com 100 ou mais funcionários, sejam elas públicas ou privadas. O Programa conta ainda com a parceria da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério do Trabalho e Emprego.
Segundo a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a adesão é um gesto simples capaz de contribuir para uma mudança cultural e a construção de um país que enfrenta a desigualdade salarial entre homens e mulheres, o feminicídio e a violência sexual contra meninas e mulheres. “As empresas não estão aderindo apenas a um programa, mas a um processo civilizatório de mudança do mundo, partindo de um país chamado Brasil. Nós estamos fazendo a diferença para a vida das mulheres”, disse.
A ministra ressaltou ainda o potencial das políticas de equidade de gênero e raça para economia. “Os estudos mostram que a equidade de gênero vai fazer a diferença para o PIB brasileiro. As empresas vão ter muito mais lucratividade e orgulho de dizer que a questão de gênero fez aumentar o seu valor, porque têm uma política afirmativa, uma política contundente de gênero e raça. Vamos poder dizer ao mundo que as empresas e as pessoas desse país acreditam na evolução da humanidade e acreditam que esse país é digno de estar nas grandes potências mundiais da economia”, concluiu.
A cerimônia contou também com a presença da presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; do diretor da OIT, Vinícius Pinheiro; da representante da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino; da secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial, Márcia Lima; representantes do Legislativo; e de presidentes, CEOs e diretores das empresas.