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DIVERSIDADE
Margareth Menezes recebe título de madrinha da 20ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ da Bahia
Foto: Filipe Araújo/ MinC
"Por mais diversidade no mundo corporativo". Este foi o lema da 20ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ da Bahia, que teve como madrinha desta edição, a ministra da Cultura, Margareth Menezes. O evento começou às 11h30 deste domingo (10), com concentração no Palco da Diversidade, no Campo Grande. Nove trios elétricos participaram do evento.
“Os direitos da comunidade LGBTQIA+ têm que ser garantidos como os direitos de todos os brasileiros. E essa retomada da parada gay aqui na Bahia, depois de três anos, é muito importante. E eu agradeço a homenagem, porque estamos aqui para fortalecer a democracia”. O intervalo a que se refere a chefe da Cultura se deve à pandemia da Covid-19, que impediu a realização do evento.
Às vésperas de completar 20 anos de existência, a Parada baiana, como lembrou a ministra, é baseada na luta pelo respeito à vida e por acesso aos direitos constitucionais e democráticos pela comunidade LGBTQIAPN+. “Eu acho importantíssimo nesse momento que o Brasil retoma a luta pela restabilização da nossa democracia, após a tentativa de golpe que passamos no dia 8 de janeiro, o governo do presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] tem a direção da democracia, tem da direção ao respeito de todos os brasileiros”.
O convite para assumir o posto foi realizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), que destacou a representação social dos trabalhos da ministra. Fatores também presentes na fala de Margareth Menezes, que destacou a contribuição da Comunidade para o setor cultural e artístico. “O Ministério da Cultura tem nas suas políticas, sim, as cotas para a Cultura LGBTQIA+, mostrando assim, a sua visão do reconhecimento dessa luta”, acenou.
Além da ministra, receberam a honraria o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro; a promotora de Justiça de Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ e de Combate à LGBTfobia do Ministério Público da Bahia, Márcia Teixeira; e a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos.
“Chega de mortes, chega de incompreensão, chega de discriminação, chega de preconceitos”, clamou a ministra antes de cantar para o público presente no ato.