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RETORNO
Letreiro na Esplanada marca volta do Ministério da Cultura
Foto: Filipe Araújo/MinC
Os dirigentes e servidores do Ministério da Cultura (MinC) comemoram todos os momentos que simbolizam a retomada da pasta na coordenação das políticas públicas de cultura no país. Nesta quarta-feira (29), a festa foi para recepcionar a volta do nome do Ministério nas paredes externas do bloco B, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, juntamente com seu companheiro de endereço, o novo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes e da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva o ato contou com a participação da primeira dama do Brasil, Janja Lula da Silva. O encontro ocorreu ao embalo da música tocada por Cecy Wenceslau, Samira Guerra, Marcos Valente e Pratinha. Teve, ainda, uma participação de forrozeiros pé de serra que estiveram em audiência mais cedo no MinC e aproveitaram para se inserirem nas comemorações, tocando para os servidores das duas pastas.
Para a ministra Margareth Menezes, o evento foi um marco de várias comemorações. Ela não esqueceu que a data marcava também o aniversário de fundação de sua cidade natal, Salvador, na Bahia, e do início das atividades do projeto social que participa em seu estado de origem. Desta vez, o discurso cantado da ministra foi em homenagem a sua cidade, com a música “Baianidade Nagô”, interpretada pela banda Mel e de autoria de Evandro Rodrigues.
A convidada de honra, Janja, agradeceu à ministra da Cultura por ter aceitado o desafio de coordenar o ministério e levar a frente um dos grandes sonhos do presidente Lula, que era o de retomar a Cultura como um ministério próprio. Ela disse estar muito feliz de participar das comemorações da volta do MinC e que o retorno do ministério só foi possível por causa da resistência e da luta dos trabalhadores e trabalhadoras do setor contra aqueles que tentaram criminalizar os artistas do país e colocar a cultura na invisibilidade.
A ministra Marina Silva, em sua fala, salientou o simbolismo da inclusão das palavras “Mudança do Clima” no nome do Ministério do Meio Ambiente. Disse que a alteração ocorreu exatamente para mostrar o quanto a agenda de proteção do meio ambiente, de enfrentamento das mudanças climáticas e do desenvolvimento sustentável, respeitando as populações tradicionais, está na agenda das prioridades do governo do presidente Lula. Segundo a ministra, é possível promover o desenvolvimento econômico do país juntamente com a defesa da ecologia.
O secretário-Executivo da Cultura, Márcio Tavares, disse que a instalação do letreiro com o nome do Ministério da Cultura é um marco de fortalecimento da democracia no país, porque uma sociedade que não valoriza sua cultura produz uma forma autoritária de pensar e se conduzir. “ A ministra está nos conduzindo para a volta da alegria, do pensamento crítico, da articulação com outros termos, como as políticas de defesa do meio ambiente, porque uma economia sustentável só se realiza com desenvolvimento cultural da população”, afirmou o secretário.
A ministra Margareth Menezes iniciou a sua fala dizendo que a festa era para comemorar a volta do MinC ao lugar de onde jamais deveria ter saído e pediu para que todos os servidores fizessem pensamento positivo, para que nunca mais o Brasil venha a ficar sem o seu Ministério da Cultura. Ela classificou a identidade cultural do país como um grande tesouro, por ser formada por uma pluralidade de etnias que torna o brasileiro um povo único, diferenciado no mundo. “Estamos tentando destravar as amarras que contêm este nosso ‘tesouro’ e construir uma possibilidade nova de transformar a cultura em vetor de desenvolvimento econômico para o país”, disse a ministra.