Notícias
PORTARIA
Iphan cria programa de pesquisa sobre cultura popular e folclore
Foto: Marco Matos/Secretaria de Cultura de Piripiri - PI
O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), publicou nesta segunda-feira (10), a portaria de criação do Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico. Nela estão definidas as regras de concessão de bolsas para pesquisa sobre tradições populares brasileiras.
As bolsas vão contemplar pesquisas sobre folclore e cultura popular desenvolvidas no acervo do CNFCP. Os candidatos escolhidos receberão aporte mensal, ao longo de dez meses. Podendo este prazo ser prorrogado por outros dez.
"O Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico do CNFCP tem como objetivo contribuir com a formação, treinamento e capacitação de pesquisadores e fazedores das culturas populares para atuação nas áreas do patrimônio cultural e de culturas populares, por meio da concessão de bolsas voltadas para estudos dos acervos do CNFCP", explica o presidente do Iphan, Leandro Grass.
Ao menos dois projetos serão escolhidos por ano durante a vigência do edital – que será lançado em breve. "Com o programa, estamos contribuindo para o cumprimento da própria missão institucional do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, voltada para pesquisa, documentação, fomento e difusão das culturas populares, em parecia com instituições de ensino brasileiras", detalha Grass.
Fases
Durante a seleção serão realizadas cinco fases eliminatórias e uma classificatória. Sendo as primeiras: homologação das inscrições, análise da carta, do projeto, curricular e entrevista. A somatória dos pontos dessas etapas será o critério de classificação das propostas.
Estão aptos a se candidatarem maiores de 18 anos, que não sejam bolsistas em outras pesquisas durante a vigência do projeto, nem agentes públicos em atividade. No caso de candidatos estrangeiros, é necessário que desenvolvam o projeto em Língua Portuguesa.
Os valores pagos terão como parâmetro as tabelas criadas por instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e, também, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).