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Ibram apoia reconstrução do Museu Indígena Maria Firmina de Melo
Imagem: Reprodução
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), destacou uma servidora de seus quadros para apoiar a reconstrução do Museu Indígena Maria Firmina de Melo, em Monsenhor Tabosa (CE). O equipamento foi comprometido pelas fortes chuvas que atingiram a região no último dia 31.
A profissional, técnica restauradora e especialista em acervo indígena, foi designada para colaborar com o resgate e recuperação do acervo. O MinC e o Ministério dos Povos Indígenas também analisam possíveis medidas para restaurar o espaço.
Há, ainda, outras entidades envolvidas na recuperação. Por meio de uma campanha de arrecadação, a Rede Cearense de Museus Comunitários e a Rede Indígena de Memória e Museologia Social angariam recursos para a construção de uma nova sede e para a recuperação do acervo.
O museu
O museu é fruto de um processo de valorização da cultura indígena local que remete à década de 1990. À época, a preservação e a conservação de objetos pertencentes aos troncos velhos da aldeia Tourão foram uma estratégia de valorização dessa herança. O processo resultou na criação do Museu Indígena Maria Firmino de Melo, nomeado em homenagem à liderança indígena que viveu 104 anos no território e que contribuiu para a formação do espaço.
O local integra o circuito de espaços dedicados à memória indígena no Ceará, estado com maior número de museus indígenas no Brasil. As próprias comunidades locais protagonizam o circuito, com o apoio e assessoramento do Ibram.
Desde 2010, o museu tinha como sede um antigo prédio escolar da aldeia, onde permaneceu ativo e realizando um importante trabalho de promoção da história e memória local.