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NOVEMBRO NEGRO
Fundação Cultural Palmares celebra personalidades negras que marcaram a história em série especial
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Como parte das celebrações do Novembro Negro, a Fundação Cultural Palmares (FCP) lançou uma série de matérias especiais para homenagear grandes figuras negras que fizeram história no Brasil. Os textos destacam o papel fundamental de líderes como Zumbi dos Palmares, Aqualtune, Ganga Zumba, Acotirene e Dandara, reconhecendo a importância de cada um deles na resistência contra a escravização e na construção de uma identidade cultural e de luta para o povo negro.
A série começa com um olhar sobre Zumbi dos Palmares, o icônico líder do maior quilombo da América Latina, cujo nome é derivado do termo quimbundo “nzumbi”, simboliza não apenas um homem, mas uma ideia, uma força espiritual e coletiva que transcende sua existência física. Liderando o Quilombo dos Palmares, Zumbi tornou-se um emblema da resistência e da luta pela liberdade, e seu legado é celebrado até hoje como inspiração para a luta por direitos e dignidade.
A sequência de matérias também destaca outras figuras essenciais, como Aqualtune, uma princesa congolesa que liderou exércitos em sua terra natal antes de ser escravizada e trazida ao Brasil. No Quilombo dos Palmares, Aqualtune desempenhou um papel de liderança, fundando um dos primeiros mocambos e assumindo uma posição de destaque na resistência contra o sistema escravocrata. Sua trajetória mostra que a resistência feminina foi igualmente crucial e coloca em foco as mulheres negras.
Outro personagem homenageado é Ganga Zumba, tio de Zumbi e primeiro líder da confederação de quilombos que formou Palmares. Conhecido como “grande senhor”, Ganga Zumba foi responsável por unificar os mocambos e estabelecer um governo de resistência.
A série ainda lança luz sobre Acotirene e Dandara, duas mulheres guerreiras que foram peças fundamentais no quilombo. Acotirene é lembrada como uma das primeiras habitantes de Palmares e uma estrategista hábil, enquanto Dandara, esposa de Zumbi, quebrou paradigmas ao ocupar um papel ativo na defesa do quilombo. As duas representam a força e a determinação das mulheres negras que ajudaram a manter viva a luta por liberdade.
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