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4ª CNC
Distrito Federal encerra etapa de Conferências estaduais e distrital rumo à 4ª CNC
Foto: Filipe Araújo/ MinC
Na manhã deste sábado (27), teve início a 6ª Conferência de Cultura do Distrito Federal, na Câmara Legislativa, em Brasília. Com esta etapa, encerra-se o ciclo de conferências estaduais e distrital realizadas no país, com 100% de adesão das unidades federativas. O secretário-Executivo do MinC, Márcio Tavares, participou da abertura do evento, que elegerá até domingo (28), as propostas do DF e delegados e delegadas que participarão da etapa nacional, entre 4 e 8 de março.
“O maior ativo do nosso país é a nossa cultura e esse é o momento de fortalecimento democrático das políticas culturais. É desse processo que vai emergir um novo Plano Nacional de Cultura, que deve projetar os nossos anseios para o país para os próximos anos”, explicou Márcio.
Ainda segundo o representante do Ministério, a boa política é aquela que surge do diálogo com a população. “A gente está com muita esperança de que essa etapa do DF seja rica de discussão, para que os delegados eleitos aqui contribuam na Conferência Nacional”.
A secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, disse que essa Conferência é, antes de tudo, uma grande dedicação da sociedade civil em fazer política pública. Ela citou também os Pontões de Cultura e a Rede Cultura Viva. “Eu acredito muito que a rede do DF é um exemplo, porque Brasília é uma cidade que é jovem, que nasce com o DNA da modernidade e da inovação, e pode muito fortalecer nesse processo de intercâmbio, na região Centro-Oeste e no Brasil”.
O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculada ao MinC, Leandro Grass, destaca ser esse um momento histórico não só em razão da volta do MinC, mas pela força que a cultura do DF tem representado na reconstrução das políticas culturais brasileiras. Pois foi um dos lugares do país onde a cultura mais resistiu. “Resistiu à extinção do Fundo de apoio à Cultura, durante a pandemia, quando tivemos que dar fôlego aos projetos culturais, e pós-pandemia, todo o processo de recuperação emergencial daquilo que ainda estava vivo. No MinC, estamos todos muito empenhados numa parceria, num diálogo super republicano com as Secretarias de Cultura do Brasil inteiro”.
O ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, disse que as conferências são a "democracia na veia". “É preciso convocar e ouvir os que fazem a cultura. Não há consolidação da democracia no Brasil se nós não garantirmos o desenvolvimento cultural brasileiro”.
Já o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Cláudio Abrantes, falou sobre as prioridades para o DF, entre elas, elencou a reabertura do Teatro Nacional, em parceria com o Iphan. “Reabriremos o Teatro Nacional ainda esse ano, um patrimônio do nosso país”. Ainda segundo o secretário, o DF superou todas as expectativas de participação das conferências nas macrorregiões.
Segundo o presidente do Conselho de Cultura do DF, Wellington Rocha, “este é momento de construirmos, nós precisamos, hoje, construir um documento forte, preciso, que será uma radiografia do nosso setor produtivo. Estamos aqui para dizer que a cultura tem reivindicações”.
Pelo MinC, também estavam presentes o secretário-Executivo adjunto, Cassius Rosa e o diretor do Sistema Nacional de Cultura, Júnior Afro. Participaram também da abertura a senadora Leila Barros e a deputada Federal Erika Kokay.
Durante a Conferência, estão sendo tratados temas relacionados aos seis eixos do texto base da 4ª CNC, com a formulação de até três propostas por eixo. A programação inclui também intervenções culturais, apresentação de resultados, votação das prioridades setoriais.
Serviço:
6ª Conferência Distrital de Cultura
Data: 27 e 28 de janeiro, sábado e domingo
Local: Câmara Legislativa do Distrito Federal
Aberto ao público