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NORDESTE
Democracia é tema de Conferência Estadual de Cultura na Bahia
Foto: SecultBA
O secretário-Executivo do Ministério da Cultura (MinC), Márcio Tavares, participou, nesta quarta-feira (06), da VI Conferência Estadual de Cultura da Bahia, em Feira de Santana, interior do estado.
Em discurso, Tavares falou sobre o enfraquecimento do setor cultural brasileiro e o trabalho pela nacionalização das políticas cultuais.
“O Sistema Nacional de Cultura só vai funcionar de forma representativa com um conjunto de práticas de fomento que cheguem a todo o território brasileiro. Com as Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, agora, podemos fazer isso. Com a Lei Paulo Gustavo, chegamos a 100% dos estados e 98% dos municípios do Brasil. Aqui na Bahia, chegamos a 100% das cidades”, celebrou. Vale destacar que a Bahia integra o hall dos estados do Nordeste, que já atingiram 100% de adesão à Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). As ações estão centradas agora no envio dos planos de ação dos municípios, que têm o prazo final em 11 de dezembro.
A respeito da importância das etapas estaduais de conferências, ele disse que tais eventos são instrumentos de “comunicação entre a gestão pública e a comunidade cultural para construção de pactos comuns; que é o que se precisa na democracia, para que a gente consolide políticas públicas”.
Com duração de três dias, a Conferência teve como tema Cultura e Democracia em Construção na Terra da Liberdade.
A superintendente de Desenvolvimento Territorial da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), Amanda Cunha, comemorou o momento de retomada das conferências, de participação popular, democracia e construção das políticas públicas.
Em discurso, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, também defendeu a democracia, conjugada com políticas públicas. “O que essa Conferência nos convida é pensarmos na política cultural de forma ousada, de forma que a cultura ocupe o papel central para o fortalecimento da democracia na Bahia e no Brasil. Não existe democracia forte, não existe democracia sustentável sem uma cultura livre, plural, diversa. E é isso que nós estamos aqui desafiados a pensar, uma política cultural que dê conta desse desafio, da dimensão do tamanho que nós temos, neste momento de reconstrução do Brasil”.