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Cultura presente: ministras abrem Semana da Mulher
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou, na segunda-feira (6), da mesa de abertura das Comemorações Oficiais da Semana da Mulher 2023, em Brasília (DF). O evento organizado pelo governo federal tem o objetivo de destacar o compromisso da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a pauta de gênero no país e homenagear as mulheres brasileiras pelo Dia Internacional da Mulher. A cerimônia foi o ponto de partida de uma série de palestras e lançamentos de políticas públicas voltadas ao público feminino que acontecerão durante a semana.
Margareth Menezes destacou a presença feminina em 11 ministérios do governo Lula e disse que a equipe está unida e focada em fazer uma transformação social e de representatividade no Brasil. A ministra disse ainda que nestes primeiros momentos de reestruturação do Ministério da Cultura tem o prazer de poder contar com a colaboração de muitas servidoras, na elaboração de políticas públicas para o país.
A ministra compartilhou a mesa de abertura com outros sete integrantes do primeiro escalão do governo: ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Simone Tebet; a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o secretário-Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias; e a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad.
Participações
Todas os integrantes da mesa falaram sobre o planejamento de ações em suas pastas, voltadas ao público feminino. A ministra Esther Dweck disse que a programação oficial foi realizada com o propósito de estimular o debate sobre as desigualdades de gênero e raça no país e propor discussões sobre medidas governamentais que possam atenuar este cenário. A ministra disse que a pauta sobre os direitos das mulheres é prioritária no governo Lula e o conjunto de ações que serão tomadas para atender o segmento visam tornar a sociedade brasileira mais sã, saudável e sustentável.
A ministra Simone Tebet falou sobre o Projeto de Lei a ser encaminhado pelo Presidente da República, ainda na mesma semana, ao Congresso Nacional, propondo a equiparação salarial entre homens e mulheres que exerçam as mesmas funções e tenham as mesmas qualificações, como um dos marcos do compromisso do governo com políticas públicas para as mulheres. Dirigindo-se à plateia do evento, Tebet destacou a importância da participação das servidoras públicas na elaboração das ações de governo para recompor a imagem de credibilidade da mulher brasileira, tão desrespeitada no governo anterior.
A ministra Sônia Guajajara destacou o grande significado da indicação de seu nome para ocupar um cargo de primeiro escalão na Esplanada dos Ministérios. Ela disse que recebeu o convite para ocupar o cargo de ministra dos Povos Indígenas, com grande honra, pois trata-se da primeira mulher de sua etnia a assumir tal posto, mesmo que este reconhecimento tenha chegado 41 anos depois da indicação da primeira mulher para a coordenação de uma pasta ministerial no Brasil. "São duas frentes de lutas contra o preconceito a serem vencidas”, salientou Guajajara, "a que discrimina o gênero feminino e a que discrimina mulheres negras e indígenas".
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre o novo programa de governo a ser implementado, Mulher Cidadã: Cidadania Fiscal para Mulheres, que visa dar apoio à obtenção de renda e autonomia financeira para mulheres em situação de vulnerabilidade social, microempreendedoras individuais, pequenas produtoras rurais e também para organizações da sociedade civil.
A programação da semana oficial das mulheres continuou com as palestras sobre o desafio das lideranças femininas no serviço público federal; sobre as prioridades do governo em políticas públicas para meninas e mulheres; e sobre mulheres no serviço público. As palestras contaram com a participação das ministras Esther Dweck, Anielle Franco e Cida Gonçalves (Mulheres), além da presença de uma representante da Organização das Nações Unidas (ONU) e da presidente da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), Betânia Peixoto Lemos.