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CNIC visita projetos, grupos e equipamentos culturais em Natal
Foto: Victor Vec/ Audiovisual MinC
O segundo dia da reunião itinerante da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), em Natal, teve como destaque uma série de visitas técnicas a iniciativas apresentadas por meio do mecanismo de incentivo a projetos culturais da Lei Rouanet.
A primeira parada da equipe da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic) do Ministério da Cultura (MinC), das entidades vinculadas e dos comissários da CNIC foi a Casa da Ribeira. O centro cultural independente criado em 2001 pelo Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare abriga laboratório de ideias, café cultural - ponto de leitura, sala de arte contemporânea e teatro.
A comitiva foi recebida pela diretora social e produtora, Alessandra Augusta, e a gerente institucional, Jeane Ataíde. Numa breve conversa, foram apresentados o planejamento e a formulação de projetos plurianuais da Casa. Ao final, o grupo assistiu ao documentário Casa da Ribeira: Vinte Anos de um Sonho.
“Mesmo com todas as dificuldades, a Casa nunca deixou de se manter ativa. E quando parou, por um breve período, retornou fortalecida. É um dos espaços culturais do Nordeste com relevância cultural e reconhecimento de utilidade pública municipal e estadual”, disse Jeane.
Na Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Edtam), também no bairro Ribeira, os visitantes conferiram o espetáculo Sem Conservantes, da Cia. Giradança. O grupo composto por bailarinos com e sem deficiência que tem como proposta utilizar o corpo como ferramenta de experiências.
A integrante Ana Vieira ressaltou a importância da Lei Rouanet para o grupo. “A Giradança está há quase 19 anos resistindo graças à Lei”, declarou. “É um trabalho que começou com quatro pessoas e hoje reúne quase dez”, emendou o fundador, Roberto Moraes. No local, a comitiva da CNIC também acompanhou uma apresentação da Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão.
O tour chegou ao fim com uma visita ao ponto de cultura Conexão Felipe Camarão, no bairro de mesmo nome, na zona oeste de Natal. O espaço, com mais de 20 anos de existência, acolhe crianças e jovens e ensina cidadania, musicalidade, capoeira e construção da melodia da rabeca, promovendo a valorização dos mestres da tradição. “É um local para juntar pessoas e falar da vida, de cultura e de educação”, sintetizou a diretora-presidente, Vera Santana.
O evento Ciranda de Sons, na tarde desta quarta, contou com apresentação do Orquestrim Conexão Felipe Camarão, de capoeira e de auto de boi de reis.