Notícias
ESCUTA ATIVA
CNC tem espaço inédito da Ouvidoria para acolhimento de sugestões e dúvidas
Foto: Victor Vec/ MinC
A Conferência Nacional de Cultura (CNC) é, por essência, feita para garantir a participação social na elaboração de políticas públicas. E nesta edição outro mecanismo participativo teve atendimento presencial especificamente para acolher quem esteve no Centro de Convenções Ulysses Guimarães: a Ouvidoria do Ministério da Cultura (MinC). Em um espaço nomeado de “acolhimento”, os servidores receberam dúvidas, sugestões e elogios que demonstraram a importância desse canal para a melhora de todos os processos do setor e do governo.
Mais de 150 pessoas dedicaram um tempo para conversar com os servidores que estavam no estande montado no espaço da conferência durante os cinco dias e muitas outras levaram o material impresso para realizarem seus registros posteriormente. Boa parte das falas era relacionada a situações da própria CNC, como acessibilidade e estrutura, mas também sobre as políticas públicas do ministério e das entidades vinculadas.
De acordo com a Ouvidora do MinC, Aline Tofeti, a iniciativa pioneira foi importante para estabelecer mais uma forma de escuta de delegados, convidados e observadores da Conferência. “A ideia de ter um espaço de acolhimento, onde a Ouvidoria poderia ter esse contato direto com os participantes da CNC, surgiu exatamente da necessidade de apresentar para as pessoas quem somos e o que fazemos para além da denúncia e da reclamação, como muita gente conhece”, explicou.
Aline conta que algumas pessoas viram o estande de fato como um local de acolhimento e sentiram-se à vontade inclusive para desabafar. “Vimos que foi muito importante ter um olhar atencioso em relação às situações sensíveis, à acessibilidade ou à própria participação dessas pessoas que não tiveram voz e voto propriamente na sistemática da conferência, mas que puderam acessar nosso espaço como um canal aberto para apresentar suas sugestões, suas percepções relacionadas às políticas culturais e até aos acontecimentos da conferência, para que a gente tivesse como lições aprendidas”, contou a ouvidora do MinC.
OGU
Na quinta-feira (7), a Ouvidora Geral da União, Ariana Frances, visitou o estande e, ao lado de Aline, percorreu todos os ambientes da conferência para observar na prática como tem sido o processo de escuta dos participantes. “A participação social já é histórica na cultura, que tem um desafio muito grande de acolher toda a diversidade de expressão artística do Brasil e se manifesta em diversas necessidades, então celebramos essa conexão entre essas duas formas de participação, a ouvidoria e a conferência”, pontuou.
Ariana destacou que os pontos registrados pelos delegados, convidados e observadores no espaço da Ouvidoria na CNC deverão ser estruturados e repassados aos gestores do MinC. “Isso é muito importante para que aprendizados institucionais sejam realizados e para que devolvam com respostas adequadas em linguagem simples e acolhedora a essas pessoas que tiveram a disponibilidade de registrar uma manifestação”, disse. “Queremos também que os outros ministérios conheçam essa experiência do MinC e a levem para seus eventos e suas conferências, o aprendizado daqui vai embasar várias outras iniciativas”.
Fala.BR
Ariana Frances explicou que o atendimento presencial é complementar ao procedimento comum de registro de demandas, dúvidas, sugestões e críticas pela Ouvidoria. Hoje, as ouvidorias das mais de 300 unidades da administração direta e indireta federal recebem os registros por uma plataforma online unificada: o Fala.BR, coordenado pela Controladoria Geral da União (CGU). “O sistema fica disponível 24 horas por dia para registro e as respostas dadas pelos órgãos são recebidas diretamente na plataforma, dando credibilidade para esse fluxo interna e externamente”, explicou Ariana Frances.
Acesse o Fala.Br, cadastre-se e participe das políticas públicas do país: falabr.cgu.gov.br