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Cineclubes fortalecem a cultura e ampliam o acesso às obras cinematográficas brasileiras
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Os cineclubes, espaços de encontro e apreciação cinematográfica, têm desempenhado um papel fundamental na difusão e acesso à cultura cinematográfica e na formação de plateias críticas em todo o país. Com o objetivo de orientar e incentivar a organização de cineclubes pelo Brasil, o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria do Audiovisual (SAV), publicou, nesta quinta-feira (28), a cartilha ‘Cinema perto de todos, cineclube em todo lugar!’.
A publicação reúne informações sobre a história do cineclubismo no Brasil e como organizar um cineclube, desde a escolha do espaço até a seleção de filmes e a realização de debates. Além disso, o material destaca a importância dos cineclubes como agentes de transformação social, capazes de promover o diálogo e a reflexão crítica, especialmente entre os jovens.
Segundo Thay Limeira, chefe de Divisão de Políticas para Cineclubismo e Pontos de Exibição da SAV, os cineclubes desempenham um papel fundamental na democratização do acesso à cultura e na valorização da diversidade cultural brasileira.
“Os cineclubes são espaços onde toda a cultura audiovisual é oxigenada. Possibilita ao espectador o acesso à pluralidade de obras de diferentes linguagens cinematográficas. Isso também se estende ao acesso ao nosso cinema brasileiro, se levarmos em consideração que aproximadamente 13% de todo conteúdo brasileiro produzido chega às salas comerciais”, disse.
Democratização
A ideia da cartilha, conforme explica Thay Limeira, surgiu a partir de um mapeamento da SAV para a 13ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos, que iniciou no dia 25 de março e vai até o dia 24 de abril, de forma descentralizada e gratuita em todo o país.
“Nós habilitamos 257 pontos exibidores nas 27 Unidades Federativas. Boa parte desses pontos não são cineclubes declarados. São pontos exibidores com potencial, vocação e estrutura de exibição audiovisual. A partir dessa perspectiva, a SAV entendeu a importância de elaborar uma cartilha e disponibilizar mais informação com o intuito de estimular o movimento cineclubista”, explicou.
Conforme a cartilha, os cineclubes podem ser formais ou informais e, muitas vezes, são associados a instituições culturais ou educacionais, como escolas, universidades e movimentos sociais. Geralmente, é organizado por um grupo de pessoas interessadas em cinema, que se reúnem regularmente para assistir a filmes e debater suas temáticas, linguagens e estilos.