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“Quanto mais descentralização, melhor”, afirma ministra em live com Janja
Foto: Filipe Araújo/ MinC
Em um país continental, políticas públicas à altura. E para falar da aplicação e distribuição do maior investimento na cultura do Brasil, a Lei Paulo Gustavo (LPG), a primeira-dama Janja Silva convidou a ministra Margareth Menezes para a live Papo de Respeito, na noite desta segunda-feira (26). “As políticas públicas da cultura são necessárias, exatamente, para organizar esse arsenal de coisas que acontecem. E o brasileiro é o povo que tem a criatividade artística no seu DNA. Tem país que, talvez, não precise de uma estrutura tão grande, mas no Brasil, nós precisamos”, afirmou a chefe da Pasta.
O secretário Executivo do MinC, Márcio Tavares, também participou do bate-papo e destacou as inúmeras ações de orientação organizadas pelo ministério para orientações dos gestores de cultura. "Estamos realizando uma força tarefa para atender os fazedores de cultura. Não leva mais do que uma semana desde o recebimento dos planos de ação até a liberação dos recursos", destacou. A LPG vai destinar R$ 3,8 bilhões no setor cultural - maior investimento já registrado no setor na história do país.
O prazo para o envio dos planos de ação e aderir à lei termina no dia 11 de julho. Janja pontuou que o único estados da federação que ainda não enviou o documento ao MinC foi Maranhão. “Ainda, mas eu sei que até quarta-feira eles vão mandar!”, completou. Entre os municípios, o percentual já chega a 50%. Para saber se o seu estado ou município solicitou os recursos, acesse o site da Lei Paulo Gustavo.
O mapeamento e a descentralização dos recursos na cultura são eixos fundamentais do Sistema Nacional de Cultura. “Depois que as cidades e estados estiverem dentro dessa organização, a Lei Aldir Blanc vai dar continuidade, é onde a gente vai fazer essa descentralização do fomento”, completou Margareth Menezes.
A primeira-dama questionou também a contrapartida de estados e municípios beneficiados pela LPG. “Não tem contrapartida financeira, a única coisa que a gente está cobrando é a adesão e a implementação do sistema nacional de cultura”, esclareceu Márcio. “Essa lei é para o trabalhador e a trabalhadora da cultura. Nós precisamos que ela chegue nas pontas”, complementou a ministra.
Aliás, parcela importante para a economia do país, como bem lembrou a primeira-dama. “A gente trabalha para construir uma nova narrativa para sociedade a respeito do papel fundamental que a cultura tem no desenvolvimento do Brasil”.
Afirmação reiterada pela fala da ministra: “Nós precisamos mudar essa ideia da sociedade brasileira de que a gente é cultura de segunda. Somos cultura de primeiríssima qualidade. O que precisa é do fomento pra fazer isso aparecer”, frisou Margareth Menezes.
Festival
Antes de encerrar a live, Janja deixou uma sugestão aos representantes do Minc: “Tem muita coisa legal sendo produzida pela Brasil com os recursos da Lei Paulo Gustavo, eu acho que a gente pode pensar em fazer um grande final, um grande festival com essas múltiplas ações culturais aqui em Brasília, escolhendo municípios e estados”, lançou. “Eu acho que quanto mais integração melhor, quanto mais descentralização melhor. A gente poder mostrar esse Brasil gigante, as coisas que existem no Brasil, os artistas, projetos, grupos culturais, eu acho isso maravilhoso”, devolveu Margareth Menezes.
Viva Gil
O aniversariante do dia, Gilberto Gil, também foi lembrado no encontro virtual, que terminou com uma palhinha de Esotérico na voz da líder da Pasta.