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ECONOMIA CRIATIVA
“O que temos defendido é que a cultura também é economia”, diz Margareth Menezes
Foto: Victor Vec/ MinC
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou nesta terça-feira (12), em Brasília, do lançamento da Frente Parlamentar Mista da Economia Criativa (FrenCriativa). O grupo, presidido pela deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), conta com 182 deputados federais e 20 senadores, com o objetivo de impulsionar o setor no país.
“Para nós, o encontro de hoje nos impulsiona a refletir e embasar o Programa para a Economia Criativa Brasileira, como fruto de esforços interministeriais, de maneira transversal, capitaneado pelo Ministério da Cultura e pela Frente. Precisamos defender a economia criativa, sustentável, que inclua todas as pessoas, que promova o crescimento econômico e a participação democrática, que evidencie nossa rica diversidade cultural brasileira”, avalia a chefe da Cultura.
A ideia é formar, até o início de 2024, um Programa Nacional de Economia Criativa, que tem a colaboração dentro do governo, como a internacionalização da cultura brasileira e a cooperação. O programa deverá estabelecer diretrizes para a atuação do governo federal na área e definir ações para os setores criativos brasileiros.
A economia criativa contribui para 3,11% do PIB no país e os setores criativos empregam em torno de sete milhões de trabalhadores. “O que temos defendido é que a cultura também é economia”, afirmou Margareth Menezes.
Ainda segundo a ministra, o MinC tem buscado ao longo da existência da Secretaria de Economia Criativa e Fomento um projeto de economia criativa para o Brasil “guiado por uma dimensão simbólica, para produção de bens, serviços e produtos culturais que valorizem nossa identidade e expressões das manifestações locais, regionais, periféricas, das favelas, dos territórios indígenas, quilombolas e tradicionais”, explica.
Autora do projeto que institui a Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa (PNDEC), a deputada Lídice da Mata explica que o setor é baseado na abundância e não na escassez de recursos, pois seu insumo principal é a criatividade e o conhecimento humano. Além disso, a natureza colaborativa dessa economia favorece a ação entre indivíduos, comunidades, instituições, coletivos, empresas, governos e redes.