Notícias
INVESTIMENTO
“É preciso pensar a cultura também do ponto de vista econômico”, defende Lula
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Defender a cultura como política pública e de forma descentralizada. Na manhã desta terça (18), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, avaliou que as ações desenvolvidas pelo Ministério da Cultura (MinC), no primeiro semestre de 2023, já demonstram os benefícios de um setor cultural forte e organizado - com retornos sociais e econômicos.
"Dinheiro em cultura não é gasto, é investimento. O Ministério da Cultura não existia mais e nós o recriamos. Temos a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc com investimentos recordes”, ressaltou Lula, de Bruxelas, em participação do Conversa com o Presidente, programa semanal com transmissão, ao vivo, por meio de redes sociais.
Geração de emprego e renda advindos do setor cultural também foi citada pelo presidente. “Vamos criar comitês em cada capital para sair do eixo Rio-São Paulo. É preciso pensar a cultura também do ponto de vista econômico, quantos empregos gera”, justificou.
Lei Paulo Gustavo
O presidente já havia sinalizado, na semana passada, a relevância do alcance de investimentos na cultura por meio da LPG. A adesão foi de 98% dos municípios brasileiros e de 100% dos estados. Hoje, reiterou a satisfação pelo alcance da Lei.
“Quando a Margareth Menezes, ministra da Cultura, me ligou dizendo que 98% dos municípios se inscreveram para receber verbas da nova Lei, significa que a cultura voltou e voltou com força total. A atividade cultural é muito forte economicamente, e quem fala que quando o governo coloca dinheiro na cultura, o governo está gastando, é um bobão, é um mentiroso, é um ignorante, porque dinheiro em cultura significa investimento, geração de emprego, geração de oportunidades”, frisou.
Em abril deste ano, a divulgação de um estudo indicou o impacto de investimento no setor audiovisual. A cada US$ 10 de investimento no setor, de US$ 6 a US$ 9 são gerados em outros setores em ações correlatas.