Cooperação econômica internacional
Brasil assumiu a presidência rotativa do grupo em 1º de dezembro de 2023 e segue nesta posição até 30 de novembro de 2024
O G20 é o grupo que reúne as maiores economias do mundo. Composto por 19 países e dois órgãos regionais, representa aproximadamente 85% do Produto Interno Bruto (PIB), mais de 75% do comércio e cerca de dois terços da população mundial. É, ainda, o principal fórum de cooperação econômica internacional no mundo e desempenha um papel crucial na definição e no reforço da arquitetura e da governança globais.
Anualmente, o G20 conta com presidências rotativas. Desde 1º de dezembro de 2023, o Brasil assume essa responsabilidade. O país segue nesta posição até 30 de novembro de 2024.
Desde sua criação, o grupo ampliou sua agenda além das questões macroeconômicas gerais, passando a incluir temas como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.
A Cúpula do G20, que reúne chefes de Estado ou de Governo dos países membros, é um marco importante para a coordenação de políticas e ações que visam enfrentar desafios econômicos globais. Além dos 21 membros, frequentemente convida outros países para participar de suas discussões, promovendo uma abordagem inclusiva e colaborativa. Atualmente são oito os convidados.
Com o Brasil na presidência, espera-se um foco renovado em questões críticas para o desenvolvimento sustentável e a cooperação global, reafirmando a importância do G20 como um fórum indispensável para a economia mundial.
Países membros: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.
Órgãos regionais: União Africana e a União Europeia.
Países convidados: Angola, Egito, Emirados Árabes, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura.
Grupos de trabalho (GTs)
O G20 opera em duas vertentes principais: a Trilha de Sherpas e a Trilha de Finanças. A primeira, liderada pelos representantes pessoais dos líderes do grupo, supervisiona negociações e coordena a maior parte do trabalho. Sob a presidência do Brasil, conta com 15 Grupos de Trabalho, duas forças-tarefas focadas na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e na Mobilização Global contra a Mudança do Clima, além de uma iniciativa sobre bioeconomia.
A Trilha de Finanças aborda questões macroeconômicas e é liderada pelos ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros, com sete Grupos de Trabalho e uma Força-Tarefa Conjunta de Finanças e Saúde.
O sistema de Troikas, um trio formado pelo último, atual e próximo presidente do grupo, ajuda a coordenar as atividades do G20. Atualmente, a Troika é composta, respectivamente, pela Índia, Brasil e África do Sul.
No âmbito do G20, os sherpas são os líderes de cada país que encaminham as discussões e acordos até a cúpula final com chefes de Estado e de Governo. No Brasil, o sherpa indicado pelo Governo Federal é o embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty.
Grupos de Trabalho
São eles: Agricultura, Anticorrupção, Comércio e Investimentos, Cultura, Desenvolvimento, Economia Digital, Educação, Empoderamento de Mulheres, Pesquisa e Inovação, Sustentabilidade Ambiental e Climática, Emprego, Transições Energéticas, Redução de Risco de Desastres, Turismo e Saúde.