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Projeto ROSANA: Pesquisadores do CTI desenvolvem projeto de aprimoramento de robô socialmente interativo para uso em ambientes públicos
No próximo mês, os pesquisadores do CTI Renato Archer irão iniciar o desenvolvimento de uma nova fase do RObot for Social interAction in uNstructured dynAmic Environments - ROSANA, projeto que, desde 2014, desenvolve pesquisas sobre interação humano-robô. Esta nova fase do projeto - aprovado em edital de financiamento da FAPESP – corresponderá ao aprimoramento de um sistema para uso em robôs socialmente interativos, que poderão ser utillizados como guia em ambientes residenciais, indústrias, hospitais e escritórios.
A ideia é que este novo sistema possibilite que robôs tenham a capacidade de detectar emoções complexas, baseadas em informações multimodais (como gestos e falas), para produzir uma navegação robótica com consciência social em diversas tarefas. Para isso, o projeto prevê estudos sobre abordagens - incluindo técnicas, avaliação e datasets - para detecção de emoções complexas a partir de imagens e de um arcabouço unificado para a navegação socialmente aceitável.
“A utilização de robôs em contato direto com humanos em ambientes públicos, respeitando regras sociais, representa um desafio para a robótica. Em particular para a área de interação humano-robô, cujo principal objetivo é o aumento da aceitabilidade de robôs pelas pessoas, pois necessariamente com a diminuição da parcela ativa da população teremos que contar com o apoio dessas máquinas", disse Josué Ramos, pesquisador do CTI Renato Archer e um dos responsáveis pelo projeto.
Os estudos de caso do sistema que será utilizado ocorrerão nas instalações do CTI Renato Archer, onde um robô atuará como recepcionista móvel, recebendo e conduzindo os visitantes até pontos de encontro com o visitado. Durante a recepção, o robô captará informações sobre a emoção do visitante para promover interações mais aceitáveis para as pessoas que serão recepcionadas ou guiadas.
O desenvolvimento do novo sistema para robô recepcionista recebeu financiamento da FAPESP (Projeto 2020/07074-3) e continuará a ser desenvolvido pela equipe de pesquisadores do Projeto ROSANA, que é formada por profissionais da Divisão de Sistemas Ciberfísicos do CTI, em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Carnegie Mellon-EUA.