Histórico
Histórico do Centro Técnico Audiovisual
O CTAv nasceu a partir de uma parceria entre a Embrafilme e o National Film Board (NFB), do Canadá. Um acordo de cooperação técnica, assinado em 1985, possibilitou a criação do Centro Técnico Audiovisual, que na época era vinculado à Diretoria de Operações Não-Comerciais da Embrafilme (DONAC).
“Apoiar o desenvolvimento da produção cinematográfica nacional, dando prioridade ao realizador independente de filmes de curta, média e, eventualmente, longa-metragem; estimular o aprimoramento da produção de filmes de animação e curta metragem; (…) promover a implantação de medidas voltadas à formação, capacitação e aperfeiçoamento de pessoal técnico necessário à atividade cinematográfica; (…) atuar como órgão difusor de tecnologia cinematográfica para núcleos regionais de produção e apoiar o surgimento deles.”
Ainda no âmbito desse acordo de cooperação entre as cinematografias brasileira e canadense, estavam previstos desdobramentos futuros, tais como: projetos de distribuição não-comercial e comunitária; estratégias, meios e técnicas de difusão eletrônica; intercâmbio; e programa de co-produção de filmes, respeitando a liberdade de criação, com prioridade àqueles realizados por cineastas do sexo feminino dos dois países.
Sucessões administrativas
Em 1987 o governo federal desmembra a Embrafilme por meio da criação da Fundação do Cinema Brasileiro (FCB), que assume todas as atividades do antigo DONAC/Embrafilme. Como o CTAv fazia parte deste departamento, também é incorporado, passando a ser uma superintendência da FCB.
Em 15 março de 1990, por meio de Decreto-Lei, o Ministério da Cultura e todas as fundações e empresas a ele vinculadas, entre elas, a FCB e a EMBRAFILME, são extintas. Nesse mesmo ano, como alternativa, foi criada a Secretaria de Cultura, ligada diretamente à Presidência da República.
O governo Collor criou o IBAC – Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, que absorveu parte do pessoal e as atividades das fundações extintas em 1990 (FCB, Fundação Nacional de Artes Cênicas (Fundacen), e Fundação Nacional de Artes (Funarte). Mais tarde o Instituto é renomeado como Fundação Nacional de Artes – FUNARTE, aproveitando uma sigla conhecida e respeitada no mercado. A antiga estrutura da FCB passa a ser o departamento de Cinema e Vídeo da Funarte, conhecido como Decine-CTAv.
O Decine-CTAv realizava diversas atividades, como a promoção de mostras de curtas-metragens, distribuição de produtos audiovisuais, pesquisa e, principalmente, apoio ao desenvolvimento da produção audiovisual brasileira, priorizando filmes de curta e média-metragem.
Em 2003, o Departamento de Cinema e Vídeo (Decine-CTAv) é desvinculado da Funarte e incorporado à estrutura da Secretaria do Audiovisual/SAv, do Ministério da Cultura, como Coordenação-Geral, assumindo a denominação de Centro Técnico Audiovisual (CTAv/SAv/MinC). Em 2020, o órgão continua integrando a SAv, mas agora dentro da estrutura da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo.
Confira abaixo uma galeria de fotos do início do CTAv: