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Exercício Parcial de Emergência Nuclear mobiliza CNEN e outras 57 instituições em Angra dos Reis
AComissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e outras 57 instituições municipais, estaduais e federais participam do Exercício Parcial de Emergência Nuclear (EXPAR 2022) na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, dias 26 e 27 de outubro. A mobilização pretende exercitar e avaliar a estrutura de resposta envolvida na aplicação do Plano de Emergência Externo do Estado do Rio de Janeiro, de forma a aperfeiçoar planos e procedimentos e a própria estrutura de resposta.
Sob supervisão geral do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR), órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON), o cenário proposto no exercício está voltado a testar a capacidade de decisão dos centros de emergência; permitir aos órgãos e entidades participantes avaliarem seus sistemas de pronta-resposta; demonstrar conhecimento sobre as atribuições e capacidades previstas nos protocolos bilaterais e multilaterais entre os órgãos e entidades participantes.
O EXPAR 2022 acontece a partir da simulação de uma situação de emergência geral, termo utilizado para um evento que poderia levar à liberação de material radioativo da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) para o meio ambiente. Esta situação simulada desencadeia uma série de ações responsivas pelos cerca de 150 profissionais envolvidos na atividade. Este ano o escopo do exercício será uma situação de emergência juntamente com condições meteorológicas adversas.
Durante o exercício ocorre o acionamento do Centro Nacional de Gerenciamento de Emergência Nuclear (CNAGEN), em Brasília; do Centro Estadual de Gerenciamento de Emergência Nuclear (CESTGEN), no Rio de Janeiro; do Centro de Coordenação e Controle de Emergência Nuclear (CCCEN) e do Centro de Informações de Emergência Nuclear (CIEN). A realização deste tipo de exercício demonstra a atuação coordenada dos órgãos participantes do SIPRON em relação ao uso seguro da energia nuclear no Brasil.
Texto: CNEN