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CNS e Ensp/Fiocruz definem pilares pedagógicos para primeira turma do Mestrado Profissional em Participação e Controle Social em Saúde
Foto: ASCOM/CNS
Na última sexta-feira, 8 de março, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz) realizaram mais uma oficina preparatória para estruturação do Mestrado Profissional em Participação e Controle Social em Saúde.
A parceria entre CNS e Ensp/Fiocruz teve início em julho de 2023 e visa promover a qualificação do quadro de conselheiras e conselheiros de saúde das três esferas e de profissionais afins ao tema, com capacidade para produção de conhecimento científico aplicado e tecnologias sociais no âmbito da participação social no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para construir e elaborar todo o projeto pedagógico do curso, como a grade curricular, os elementos de rotina, ementas e referências, professores-pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Ensp/Fiocruz, membros do CNS, além de professores da Escola Politécnica Joaquim Venâncio e do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso têm realizado atividades pedagógicas desde o final do ano passado.
Trata-se da primeira turma do programa de mestrado, cujo foco é oferecer uma formação teórico-investigativa que contribua para compreensão das novas configurações (social, econômica, política, ideológica), os desafios da sociedade brasileira contemporânea, e o papel do controle social em saúde.
Temas estratégicos
Cultura, sociedade e produção de saúde; aspectos históricos da construção do campo da saúde coletiva; informação, comunicação e sociedade democrática; o papel do controle social no monitoramento e avaliação de políticas de saúde; movimento e participação popular, social e comunitária, dentre outros importantes temas foram elencados pelo grupo como estratégicos para a formação dos futuros estudantes e constituirão a base curricular não só do mestrado, mas de todo programa de formação em participação e controle social, que envolve também outros níveis de ensino como especialização.
Fernando Pigatto, presidente do CNS, tem reforçado ao longo das oficinas a importância em aproximar usuários, gestores e trabalhadores que atuam e integram conselhos de saúde, da academia e dos processos de formação e qualificação profissional. “A proposta é abrir turmas não só para mestrado, como também para especializações, para aproximar cada vez mais quem atua no controle social à possibilidade de contribuir para a academia, fazendo com o que o saber popular esteja cada vez mais presente no dia a dia das instituições, que devem, por sua vez, estar cada vez mais presente nos territórios”, declarou.
Público alvo
O curso é voltado para pessoas conselheiras de saúde em atividade, de todas as esferas (nacional, estadual, municipal e local), membros de movimentos sociais ligados ao controle e participação social ou profissionais vinculados aos conselhos de saúde, com graduação em qualquer área do conhecimento realizada em instituição credenciada pelo Ministério da Educação. A previsão é que a fase de inscrições para a turma de mestrado seja iniciada ainda em 2024.
Ascom/CNS