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4ª CNGTES
Comissões que fizeram a 4ª CNGTES acontecer
Descrição da imagem: Mulher negra sorrindo com blusa rosa e mão para o alto, onde segura uma maraca. Ao fundo público da conferência feliz.
O processo de construção coletiva da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CNGTES) contou com a participação de milhares de brasileiros e brasileiras de todas as regiões do país. Das etapas municipais e estaduais às conferências livres, cada espaço de debate foi relevante e reflete a diversidade e a complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS), que abrange mais de 4,5 milhões de postos em todo o país.
Em todo o processo, foram 48 conferências livres nacionais, 27 conferências estaduais e do Distrito Federal, 26 estados e distrito federal que trouxeram para a etapa nacional 85 diretrizes e 293 propostas. Nos bastidores desse movimento democrático, o trabalho de cerca de cem profissionais do Controle Social na Saúde foi fundamental. Desde a aprovação da Resolução nº 724, que convocou a conferência, eles atuaram em sete comissões temáticas, cuidando de cada detalhe da organização e garantindo que a etapa nacional acontecesse com a seriedade e o comprometimento que o SUS exige.
Coordenadoras (es) e integrantes das comissões Organizadora; de Relatoria; de Infraestrutura e Acessibilidade; de Arte, Cultura e Educação Popular em Saúde; de Comunicação e Acessibilidade; de Saúde; de Mobilização e Articulação estão entre os responsáveis pela organização do evento que traz como tema “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”.
Abaixo, um pedacinho dessa organização que atuou junto para a realização da 4ª CNGTES.
Comissão Organizadora
“O papel central é desenvolver todo o trabalho de organização da Conferência durante o ano que antecede a sua realização, começando com a elaboração do documento orientador, que é o documento base para discussão nas etapas municipal, regional, macrorregional, estadual, nacional e Conferências livres. E depois a gente segue com as questões de organização, de comissões temáticas e a infraestrutura, em conjunto com as demais comissões que temos. Elaboramos, então, toda a norma que organiza a Conferência, como o regimento, definição do tema central, subtema, eixos temáticos, bem como, as mobilizações nos territórios.” Francisca Valda da Silva, Coordenadora da Comissão e Conselheira Nacional de Saúde
Comissão de Mobilização e Articulação
“No início da conferência, a gente fez toda uma mobilização com os estados e municípios para verificar como estava o andamento das conferências junto aos conselhos estaduais e o que precisava para o Conselho Nacional apoiá-los, além de verificar o número de pessoas que estavam participando, bem como, todo esse processo. E agora, durante a conferência, nós transitamos em todos os espaços para ver como estava a mobilização para os atos, as ações em si, o que aconteceu dentro da Conferência de Gestão.” Jacildo de Siqueira Pinto, Coordenador da Comissão
Comissão de Relatoria
“A relatoria congrega três importantes pilares da conferência, a sistematização de todas as diretrizes e propostas que vieram dos estados e das conferências livres, que se formaram enquanto relatório nacional consolidado e está sendo apreciado, para depois se construir um relatório final que irá subsidiar a própria Política de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. Um outro pilar é a produção de moções, que é também é um instrumento político de posicionamento, de manifestação, e por último, o pilar da pesquisa, que tem os pesquisadores circulando, mostrando que o controle social também faz pesquisa, não é só literatura cinza.” Priscilla Viegas, Coordenadora-geral da relatoria da conferência.
- Pesquisa
“Nosso objetivo é pesquisar a participação social ‘com a participação social’, dando assim destaque à metodologia que é colaborativa, então, não somos nós pesquisadores falando sobre a participação social, somos nós líderes de pesquisa falando com a participação social, reconhecendo que todas as pessoas têm lugar de fala. A gente não substitui o protagonismo dessas pessoas, a gente se junta para fazer um trabalho, e entender melhor a participação social, o controle social no SUS, reconhecendo as conferências nacionais de saúde como espaços democráticos.” William Pereira Santos (Bill), Coordenador do Projeto de Pesquisa Saúde e Democracia Estudos Integrados sobre Participação Social nas Conferências Nacionais de Saúde.
Comissão de Comunicação e Acessibilidade
“A comunicação tem um papel fundamental na luta pelo SUS e no controle social, aqui na conferência o nosso papel foi fazer a cobertura de todas as atividades que estão em andamento, fazer uma divulgação do controle social e de todas as atividades que ocorreram desde os territórios, dos municípios e dos estados até chegar na formulação de diretrizes e propostas nacionais; e sobretudo combater a desinformação.” João Pedro Santos da Silva, coordenador da comissão e conselheiro nacional de saúde
Comissão de Saúde
“Como é um evento que reúne muita gente, temos muitos participantes do Fórum de Patologias. Então têm questões que precisam de atenção específica. Temos assim, uma parceria com o governo Governo do Distrito Federal (GDF) e com a estrutura do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), que tem uma contratada que se chama Arcanjos para dar atenção aos participantes, para que, em qualquer eventualidade de saúde, urgência e emergência, a gente possa atender, e temos ainda, a parceria de transferência se houver necessidade, para o governo GDF.” Fernanda Magano, Coordenadora da Comissão e Conselheira Nacional de Saúde
Comissão de Arte, Cultura e Educação Popular em Saúde
“A comissão tem como tarefa organizar as atividades culturais, de artes, os espaços de saberes ancestrais, cuidados com a saúde, a partir dos saberes dos povos originários e de matriz africana. A gente tem o espaço de saúde, acolhimento e cuidados, no qual oferecemos práticas milenares como rezas, escalda pés, benzedeiras e temos também incluído nesse espaço as práticas que compõem a Política Nacional de Práticas Integrativas do SUS (PICS); nós organizamos ainda, uma tenda em uma perspectiva tanto cultural, quanto de formação e as rodas formativas geralmente ocorrem de forma espontânea.” Altamira Simões, Coordenadora da Comissão
Comissão de Infraestrutura e Acessibilidade
“Nossa atribuição é empregar todos os esforços necessários ao cumprimento das condições de infraestrutura e acessibilidade necessárias da 4ª CNGTES, referentes ao local, equipamentos e instalações audiovisuais, reprografia, comunicações, hospedagem, transporte, alimentação, tradutor de sinais, além de propor os meios de acessibilidade, com vistas a incluir as pessoas com deficiência e outras necessidades especiais, asseguradas condições para sua efetiva participação. Nosso papel é, portanto, garantir um ambiente agradável e com condições dignas a esses delegados e delegadas.” Júnior Pontes, Coordenador da Comissão
Socorro Bezerra
Comunicação Colaborativa da 4ª CNGTES CNS/MS