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4ªCNGTES
Distrito Federal realiza 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
A 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Distrito Federal (2ª CDGTES) foi iniciada nesta segunda (09/09), na capital federal. A conferência faz parte da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (4ª CNGTES), promovida pelo CNS em parceria com o Ministério da Saúde para discutir o tema da educação permanente das equipes de saúde do SUS, visando o aprimoramento do trabalho e do serviço prestado à população.
O início da conferência foi marcado por solenidade de abertura que contou com representantes do Conselho Nacional Saúde (CNS), Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Conselho Distrital de Saúde, Fiocruz, entre outros.
A conselheira Fernanda Magano representou o CNS na cerimônia, onde afirmou que é preciso valorizar os saberes populares e fazer os enfrentamentos necessários. “Por isso fazemos a defesa da educação em saúde presencial, em oposição ao ensino à distância, já que é isso que ao fim vai garantir uma boa saúde para a população”.
A ministra da saúde, Nísia Trindade, foi representada na solenidade de abertura pelo secretário-executivo da pasta, Swedenberger Barbosa, que defendeu os espaços de controle social como exercício democrático. “Praticar a democracia é algo fundamental para existência do SUS. Fundamental para existência de uma vida digna, de responsabilidade política e social”, afirmou o representante do Ministério da Saúde.
Já a secretaria de estado da saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, agradeceu a participação das pessoas delegadas e dos segmentos ali representados, saudando o trabalho da comissão organizadora da Conferência. “Esse é um momento delicado e importante, é um peso de responsabilidade construir essas políticas públicas e dar nossa contribuição para essa conferência, trabalhando os pilares e princípios do SUS”, destacou.
Representando o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o assessor Haroldo Pontes lembrou que com a pandemia da Covid-19 os trabalhadores da saúde foram considerados heróis e heroínas do país, mas “ainda é preciso fortalecer essa ideia com resultados que demostrem essa fortaleza”. “Para isso nós precisamos fortalecer e dar perenidade par a Política de Educação em Saúde, criada em 2004, que ainda apresenta dificuldades de continuidade e financiamento”, concluiu o representante do Conass.
Luciana Sepúlveda, representando a escola de governo Fiocruz, destacou a importância das Conferências Livres de Saúde no cenário atual. “Tivemos a oportunidade de acolher uma Conferência Livre voltada para Educação Popular na gestão do trabalho e educação na saúde. Esse tema deve ser transversal à todas as políticas do SUS.”
A secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS) foi representada pela secretária adjunta, Laíse Rezende, que apresentou o eixo "Democracia, Controle Social e o desafio da equidade na gestão participativa do trabalho e da educação em saúde", como parte da programação do primeiro dia da Conferência. Já o assessor do DEGERTS/MS, Marcelo Lima, falou sobre o "Trabalho digno, decente, seguro, humanizado, equânime e democrático para o SUS: uma agenda estratégica para o futuro do Brasil".
As atividades continuam até a próxima quarta-feira (11/9), quando pessoas delegadas votam nas diretrizes e propostas, construídas de forma ascendente em sete conferências regionais em todas as regiões de saúde do Distrito Federal, para serem conduzidas à etapa nacional, que acontece de 10 a 13 de dezembro de 2024.
Luiz Filipe Barcelos - Conselho Nacional de Saúde