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Exposição homenageia Zé Gotinha, maior símbolo da vacinação no país
Fotos: CNS
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) completa meio século neste mês de setembro. Para celebrar, o Ministério da Saúde realiza uma série de ações para reforçar a importância da vacinação para o país. Entre as atividades, foi lançada a exposição PNI 50 anos, que apresenta a linha do tempo do programa e homenageia seu maior ícone: o Zé Gotinha.
Criado em 1986 pelo artista Darlan Rosa, o personagem ganhou releituras e interpretações de 20 artistas brasileiros. A curadoria foi realizada pelo Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS) em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) com o objetivo de contemplar a diversidade artística e cultural brasileira. As diferenças expressas nos traços e nas cores contam um pouco como, ao longo dos anos, o Zé Gotinha passou a fazer parte da história dos brasileiros.
A apresentação também relembra a criação do PNI, passando pelas campanhas nacionais de vacinação promovidas pela pasta, com a história de todas as vacinas ofertadas pelo programa e o contexto da pandemia da Covid-19 que trouxe novos desafios para o país.
As obras estão no túnel da sede do Ministério da Saúde e também ficarão disponíveis nos canais oficiais da pasta. A exposição será aberta ao público externo com visita mediada. Cada região conta com quatro artistas representantes.
Confira os artistas participantes:
Centro-Oeste
- Brixx Furtado (DF)
- Felipe Cavalcante (DF)
- Ruth Albernaz (MT)
- Hugo Alberto (MT)
Nordeste
- ÓGBÁ (BA)
- Junior Pakapym (BA)
- Paulo Bruno (CE)
- Luiza de Souza (RN)
Norte
- Laura Athayde (AM)
- Michelle Cunha (PA)
- TAI (PA)
- Will Cavalcante (PA)
Sudeste
- Bárbara Quintino (MG)
- Marcela Cantuária (RJ)
- Daniel Bueno (SP)
- Eve Queiroz (SP)
Sul
- Evandro Marenda (PR)
- Raro de Oliveira (PR)
- Samuel Casal (SC)
- Guilherme Karsten (SC)
Confira imagens das obras em exposição
Sobre o PNI
Criado em 18 de setembro de 1973 para coordenar as ações de vacinação no País, o PNI foi determinante para mudar o perfil epidemiológico das doenças imunopreveníveis no Brasil e garantir qualidade de vida para toda a população. Esse sucesso pode ser comprovado pela erradicação da varíola e pela eliminação da poliomielite, da rubéola e da síndrome da rubéola congênita.
A atuação do PNI também proporcionou uma redução drástica dos casos e óbitos de doenças como covid-19, influenza, difteria, tétano e coqueluche. A imunização contribuiu, ainda, para evitar sequelas como surdez, cegueira e paralisia.
Com o PNI, o Brasil tornou-se uma das referências mundiais em imunizações e possui um dos maiores programas de vacinação do mundo, com ampla expertise em vacinação de grandes contingências populacionais.
Apesar das muitas vitórias alcançadas ao longo dos 50 anos do programa, ainda existem obstáculos a serem superados, como retomar a confiança da população na segurança das vacinas. Por isso, o Ministério da Saúde tem investido em campanhas e ações junto aos estados e municípios para ampliar a vacinação e retomar os antigos patamares de cobertura vacinal.
Via Ministério da Saúde