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CNS exalta participação popular e radicalização da democracia durante abertura do 9ª CSHS
Foto: CNS
A história da reforma sanitária no Brasil, com grifo sobre a 8ª Conferência Nacional de Saúde, e a importância da participação popular no Sistema Único de Saúde nortearam a participação do Conselho Nacional de Saúde durante o 9ª Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde. Promovido pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o evento foi realizado em Recife entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro.
Fernando Pigatto, presidente do CNS, fazendo uma breve retrospectiva durante sua participação na abertura do evento, ressaltou a importância histórica da luta em prol da construção do SUS, há 35 anos, com destaque para a ativa participação da Abrasco no processo. “Para o CNS é uma honra poder participar de momentos como esse, pois sabemos que a história está presente aqui e precisamos agradecer aos que estavam lutando naquele período, como a Abrasco, que estava nessa construção”, celebrou.
A 17ª Conferência Nacional de Saúde também foi exaltada, especialmente devido à sua trajetória de realização, que perpassou por um período de vulnerabilidade democrática ao qual o Brasil foi alçado em 2016. “Temos que seguir, fazendo com que este país seja, a partir de uma união de toda a população e de quem se organiza, reconstruído e construído para além daquilo que perdemos. E isso só vamos fazer com a participação popular e radicalizando a democracia”, revelou Pigatto.
Nesta edição, a proposta científica do CSHS, que leva também o nome de Abrasquinho, gira em torno do tema “Emancipação e Saúde: decolonialidade, reparação e reconstrução crítica”. Processos de opressão que impactam negativamente a vida e a saúde, bem como as práticas e relações sociais, políticas, programas e práticas de cuidado e de existência fundamentaram toda programação.
Ascom CNS com informações da Abrasco